LEI MUNICIPAL Nº 1.736, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1.987
Dispõe
sobre o Código de Obras e Urbanismo do Município de Santa Bárbara d’Oeste.
Vide Lei Municipal nº 2.114, de 1.994
José Maria de
Araújo, Prefeito Municipal de Santa Bárbara d’Oeste, faz saber que a
Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1º O
presente Código de Obras e Urbanismo do Município de Santa Bárbara d”Oeste
aplica-se a todas as construções, edificações e terrenos situados no Municípiom
com exclusão das propriedades agrícolas que não forem loteadas ou arruadas e
das construções nelas executadas para uso exclusivo de sua economia.
Art. 2º As
disposições gerais desta lei, bem como as normas Estaduais e Federais relativas
à matéria, deverão ser observadas obrigatoriamente, na aprovação de projetos e
na execução de qualquer obra particular e em todas as iniciativas do Poder
Público.
Art. 3º Os
projetos e a execução de serviços e obras públicas, bem como as modificações ou
reformas que neles tiverem de ser realizadas, deverão atender as exigências e
aos critérios fixados nesta lei.
Art. 4º O presente Código de Obras e Urbanismo do
Município de Santa Bárbara d”Oeste impõe normas a construção, ao uso das edificações
existentes e aos terrenos situados no Município, com as seguintes finalidades:
a) melhorar e garantir o padrão de higiene,
segurança e conforto das edificações;
b) evitar conflitos entre os setores economicos e
sociais através da localização adequada e cada atividade, proporcionando um
crescimento urbano racional; e
c) garantir ao Município meios de um planejamento
de infra-estrutura nencessária ao bem estar público através de regularização de
densidade das edificações e população.
CAPÍTULO II
Normas e Procedimentos
Seção I
Aprovação de Projetos e Execução de Obras
Art. 5º Os projetos serão aprovados pelas
repartições competentes da Prefeitura desde que satisfaçam as condições
seguintes:
a) estejam de acordo com este Código;
b) estejam assinados pelo autor e responsável
técnico do projeto e proprietário (s);
c) sem prejuizo das demais condições e exigencias
previsstas neste artigo, os projetos de moradias economicas poderão ser
aprocados com a assinatura dos proprietários ou possuidores a qualquer título
do imóvel, dispensando assinatura do responsável técnico, ficando sob a
responsabilidade da Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal; e
d) que os lotes possuam condições legais para
edificar.
§ 1º O prazo para aprovação ou manifestação do
projeto será de 15 (quinze) dias, a contar da entrada do projeto na Prefeitura,
podendo ser prorrogado por motivo devidamente justificado.
§ 2º As diligências dependentes do requerente a
este comunicadas, interrompem o prazo para aprovação até o seu efetivo
cumprimento.
Art. 6º As eventuais alterações em projetos
aprovados serão considerados projetos novos para efeito deste Código.
Art. 7º Os projetos deverão ser apresentados em
pranchas com dimensões mínimas de 0,21m por 0,30m (vinte e um centímetros por
trinta centímetros) e seus multiplos, devendo ser apresentados em cópias
heligráficas contendo elementos seguintes:
a) quadro padrão, conforme norma – ABNT –
(Associação Brasileira de Normas Técnicas);
b) planta baixa de cada pavimento da construção ou
pavimento tipo, denominando-se a utilização de cada compartimento e suas
dimensões, inclusive indicando dimensões de abertura de iluminação/ventilação e
acessos (L x H/P) onde, L = largura, H = altura e, P = peitoris e desníveis;
c) elevação principal ou fachadas voltadas para a
(s) via (s) pública (s);
d) cortes transversais ou longitudinais da
construção, mostrando áreas de maior importância quanto a acessos, acabamentos
e impermeabilização, indicando dimensões verticais, acabamentos e cota de nível
dos pisos;
e) pisos de cobertura com indicação do material
utilizado e inclinações;
f) planta de situação (locação) da construção com
dimensões externas e indicação da mesma em relação às divisas devidamente
cotadas, com orientação Norte-Sul e cotas de Nível das extermidades do lote em
relação ao piso da construção;
g) todas as representações gráficas serão de acordo
com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); e
h) as cópias heliográficas deverão ser apresentadas
sem qualquer tipo de rasuras ou colagens.
Parágrafo único. Deverá ser apresentado memorial descritivo
completo da obra em questão, conforme especificações de Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABTN).
Art. 8º Para as edificações de carater
especializado o memorial descritivo deverá especificar iluminação e ventilação
artificiais, condicionamento de ar, equipamentos de combate a incêndio e
outras, inerentes ao tipo de construção, com prévia aprovação dos órgãos
estaduais e federais.
As escalas mínimas serão:
a) plantas de situação de cobertura – 1:500;
b) plantas baixas, cortes e elevações – 1:100;
c) detalhes – 1:20;
d) indicação de escala gráfica adotada, sem a
supressão da indicação de cotas (medidas) em geral;
e) em caso de reformas e/ou ampliações, os projetos
deverão atender à seguinte convenção:
1. preto ou azul – existente;
2. amarelo – demolições;
3. vermelho – a construir;
e) os projetos poderão ser apresentados com textura
devidamente legendada no ato da elaboração do mesmo a saber:
1. traço contínuo – a construir;
2. tracejado – demolições;
3. traço contínuo preenchido – existente; e
4. hachureado – a regularizar.
Art. 9º Para os projetos que compete a aprovação
de órgãos estaduais e federais, esta deverá ser feita anteriormente à
solicitação de aprovação por esta Prefeitura.
Art. 10. Para solicitação de aprovação de prjetos
deverão ser apresentados os documentos seguintes:
a) petição (requerimento) encaminhado ao sr.
Prefeito Municipal assinado pelo proprietário ou possuidor a qualquer título do
imóvel, ou procurados legalmente constituído, constando nome, endereço, e
qualificação do requerente;
b) cinco jogos de projetos completos assinados pelo
proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel ou procurador legalmente
constituído, autor e responsável técnico pelo projeto;
c) original ou fotocópia do documento de
propriedade do imóvel;
d) anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
devidamente preenchida e paga;
e) para projetos de ampliações e reformas,
apresentar documentação da construção existente;
f) no caso de ampliações ou reformas de construções
existentes há mais de 20 (vinte) anos, que não possuam documentação hábil, esta
será suprida com uma declaração firmada pelo interessado e ratificadas por duas
testemunhas; e
g) para projetos de construção e ampliação, com
área acima de 70,00m² (setena metros quadrados), apresentar matrícula no
“IAPAS” (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência
Social)
Art. 11. A execução da obra deverá obedecr
integralmente ao projeto aprovado.
Art. 12. Deverá permanencer na obra, à disposição
da fiscalização Municipal, um jogo completo do projeto aprovado, além do alvará
de licença para construção.
Seção II
Alvarás para Construção
Art. 13. O alvará de construção terá validade por
um ano para início da obra, podendo ser revalidado.
Art. 14. A revalização se dará mediante a
apresentação de petição (requerimento) devidamente preenchido e assinado pelo
proprietário, possuidor a qualquer título do imóvel ou procurador legalmente
constituído, acompanhado do alvará anteriormente expedido.
Art. 15. O alvará de construção será cancelado
quando:
a) decorridos 5 (cinco) dias de sua expedição sem
conclusão da obra; e
b) se apurar a realização da obra em desacordo com
o projeto aprovado.
Parágrafo único. Decorridos 5 (cinco) anos da
expedição sem conclusão da obra, o mesmo será revalidado pelo prazo de 1 (um)
ano, mediante justificativa do interessado desde que preenchidas as condições
própeias em vigor.
Seção II
Profissionais Habilitados
Art. 16. São considerados profissinais habilitados
todos aqueles que tiverem permissão e autorização para exercerem suas funções,
de acordo com as atribuições conferidas pelo CREA-SP (Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura).
Art. 17. A responsabilidade pelos projetos e
execução de obras caberá exclusivamente aos profissionais que hajam assinado os
projetos, ficando solidariamente responsável a empresa a que se pertença o
profissional signatário dos projetos.
Art. 18. A Prefeitura expedirá certidões de baixa
da responsabilidade técnica aos profissionais cujas obras se encontrem
concluídas sem expedição de habite-se, para as devidas providências do Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura.
Art. 19. Os profissionais e firmas para exercerem
suas funções no Município de Santa Bárbara d”Oeste, deverão ser registrados no
órgão competente da Prefeitura.
Seção IV
Segurança nos Serviços de Construção e Demolição
Art. 20. Durante a execução da obra, o licenciado,
construtor e o responsável técnico deverão preservar a segurança dos operários,
da população e o sossego público, através das providências seguintes:
a) tomar medidas adequadas para que o leito dos
passeios e dos logradouros adjacentes à obra sejam permanentemente mantidos
desobstruídos e limpos;
b) evitar incômodos à vizinhança, pela queda de
detritos ou pela ocorrência de poeira e ruídos execessivos; e
c) não será permitida a preparação de reboco ou
argamassa, ou quaisquer outros serviços de execução da obra nos passeios e
logradouros públicos.
Art. 21. Em caso de acidente por galta de
precauções ou de segurança, devidamente apuradas pelo órgão competente da
Prefeitura, a obra poderá ser embargada ou interditada, conforme o caso, sem
prejuíso das penalidades legais atribuídas aos responsáveis.
Seção V
Fiscalização de Obras, Embargos e Demolições
Art. 22. A Prefeitura pelas repartições e agentes,
fiscalizará a execução das construções a fim de que elas sejam executadas de
acordo com os planos aprovados e as exigências deste Código, atendidos os
requisitos seguintes:
a) verificação e aferição do cumprimento do projeto
aprovado, quanto às caracteristicas gerais do mesmo e obedtência a recuos e
alinhamentos;
b) notificações, intimações, embargos, interdição e
apreensão de materiais de construções de obras irregulares, aplicando as
penalidades previstas em cada caso;
c) realização de vistoria de conclusão de obra,
requerida para concessão do habite-se; e
d) exigência de restauração e/ou construção de
passeios das edificações em ruas pavimentadas, bem como a construção e
restauração de muros em lotes vagos.
Art. 23. Os responsáveis por quaisquer obras são
obrigados a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal.
Art. 24. O proprietário e o autor e responsável
técnico do projeto poderão acompanhá-lo e solicitar informações junto à
Secretaria Municipal.
Art. 25. Verificada a falta de cumprimento de
quaisquer das disposições deste Código, será o proprietário ou possuidor a
qualquer título do imóvel, ou responsável pela obra, intimado para a devida
regularização.
Art. 26. As intimações serão expedidas pelo agente
fiscalizador devendo mencionar o disposto infringindo e determinar o prazo para
o cumprimento.
Parágrafo únco. A prorrogação de prazos,
decorrentes de intimações, poderá ser solicitada ao Secretário de Obras desde
que devidamente justificadas, no prazo de 72 (setenta e duas) horas de sua
ciência.
Art. 27. A Prefeitura determinará vistorias
administrativas nos casos seguintes:
a) quando, em construção, edifícios, aparelhamento
ou instalação de qualquer espécie, forem notados indícios que ameacem a
segurança pública;
b) para verificação da execução de qualquer obra de
construção ou demolição determinada por intimação da Prefeitura, ou sujeita a
prazo para execução;
c) para verificação do estado de conservação dos
edifícios, conforme disposição deste Código;
d) para verificação se o imóvel está em condição de
ser utilização para uma determinada finalidade, de acordo com as disposições
deste Código; e
e) para verificação de conclusão de obra licenciada,
autorizando a sua utilização.
Art. 28. A Prefeitura determinará, a requerimento,
vistoria solicitada, desde que expressamente justificadas, para verificação de
situações particulares de imóveis, desde que se refira a matéria de competência
do Município.
Art. 29. A Prefeitura determinará, a requerimento,
vistorias em localis de reuniões e diversões públicas em geral, para liberação
e funcionamento dos mesmos. A licença será concedida, sempre a título precário,
através de laudo técnico referente à segurança e estabilidade do edifício e das
respectivas instalações, elaborado por dois engenheiros ou arquiteros da
Secretaria de Obras.
Parágrafo único. No caso de tratar-se de primeira
licença, a vistoria será requerida sumultanemanete com o pedido de
funcionamento.
Art. 30. De acordo com o uso ou finalidade do
imóvel, o interessado deverá apresentar documentação específica aprovada,
conforme o caso, pela CETESB, Divisão Regional de Saúde e Prevenção e Combate à
Incêndios.
Art. 31. A Prefeitura procederá embargo das
construções quando estas estiverem incluídas numa ou mais hipóteses seguintes:
a) quando a construção estiver sendo executada sem
licença;
b) quando a construção estiver sendo executada em
desacordo com o projeto aprovado;
c) quando verificar a construção oferece perigo
para a saúde ou segurança do público; e
d) quando o responsável, proprietário ou possuidor
a qualquer título da obra se recusar a atender qualquer intimação referente às
disposições do presente Código.
Art. 32. A retirada da responsabilidade técnica
pelo profissional da obra deverá ser comunicada à Prefeitura, fato esse que
implicará no embargo imediato da mesma, caso não haja encontrado substituição
(preenchendo as condições legais).
Parágrafo único. Para o levantamento do embargo de
que trata este artigo, o proprietário ou possuidor a qualquer título da obra
deverá requeree a substituição do profissional responsável, indicando o
substituto, o qual, por sua vez, deverá apresentar nova ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) e comparecer à Secretaria de Obras do Município para
ratificar a documentação constantes de seus arquivos, resultantes da aprocação
do respectivo projeto, com as vias da documentação aprovadas anteriormente.
Art. 33. A Prefeitura poderá determinar condições
especiais, inclusive horário para a execução de serviços que possam prejudicar
ou perturbar terceiros, serviços públicos e trafego de veículos.
Art. 34. Verificado que o proprietário e/ou
responsável técnico não atenderam ao embargo serão tomadas medidas
administrativas, policiais e judiciais cabíveis.
Parágrafo único. A desobediência ao embargo será
comunicada pela Administração Pública ao órgão da fiscalização do exercício
profissional.
Art. 35. As demolições de edificações dependerão
para sua execução, de licenciamento, através de requerimento e pagamento do
preço público pertinente.
§ 1º A demolição licenciada deverá ser concluída
no prazo fixado pela autoridade competente, prorrogável a requerimento do
interessado e a juízo da mesma autoridade.
§ 2º O despacho que deferir o pedido de demolição
poderá fixar o horário para a execução dos trabalhos.
Art. 36. Sempre que se verificar a existência de
obra, cuja execução esteja em desacordo com o projeto aprovado, ou clandestina,
não passível de regularização, deverá a Prefeitura determinar sua demolição às
custas do infrator.
Art. 37. Nenhuma demolição de obra se processará
antes de satisfeitas as providências seguinters:
a)
vistoria administrativa que demonstre
infrigência às disposições técnicas deste Códigos;
b)
intimação ao proprietário ou possuidor a
qualquer título da obra para que no prazo determinado, promova o devido
licenciamento de acordo com o disposto neste Código.
§ 1º Sempre que uma edificação oferecer perigo à
segurança coletiva, será seu proprietário ou possuidor a qualquer título do
imóvel, intimado a demolí-lo no prazo que conceder a Prefeitura.
§ 2º Não atendida a intimação, será feita a
demolição pela própria Prefeitura, às custas do proprietário ou possuidor a
qualquer título do imóvel, acrescida de taxa de administração de 20% (vinte por
cento) sobre o preço do serviço.
Seção VI
Infrações e Penalidades
Art. 38. Constitui infração,
deste Código além da desobediência a qualquer disposição nele contida, o
desacato aos funcionários encarregados de sua aplicação.
Parágrafo único. Todas as infrações serão autuadas
de acordo com a legislação municipal em vigor.
Art. 39. Os infratores das disposições deste
Código no que se refere a construção sem o respectivo alvará de construção
estarão sujeitos às penalidades seguintes:
a) intimado para regularização no prazo de 30
(trinta) dias;
b) embargo da obra findo o prazo acima; e
c) multa que será aplicada, a saber:
1. multa de até 20 (vinte) Valores de Referência
(VR) se no prazo de 24 (vinte e quatro) horas de ciência por parte do
responsável, não for obedecido o embargo, sem prejuízo das medidas policiais e
judiciais que poderão ser tomadas de imediato; e
2. multa de 3 (três) a 5 (cinco) Valores de
Referência (VR) pela infração dos demais artigos.
d) demolição da obra até 48 (quarenta e oito) horas
após o embargo.
Seção VII
Expedição de Habite-se
Art. 40. Toda edificação deverá ter a conclusão de
sua obra comunicada pelo proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel,
à Prefeitura para fins de vistoria e expedição de habite-se.
§ 1º A edificação será considerada concluída quando
estiver em fase de pintura, com as instalações hidráulicas e eléctricas
concluídas e em funcionamento.
§ 2º A vistoria da edificação, pelo órgão
competente será feita mediante requerimento solicitando o habite-se que deverá
estar acompanhado de uma via do projeto devidamente aprovado.
§ 3º O prazo para concessão do habite-se será de
15 (quinze) dias úteis, contados da data da entrada do requerimento.
Art. 41. Verificada a ocorrência de
irregularidades na obra concluída ou inobservância do projeto aprovado, deverá
o proprietário no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento da notificação
providenciar a legalização da situação de acordo com as exigência deste Código
sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Art. 42. Aplicam-se às obras de reformas devidamente
aprovadas, as disposições dos artigos anteriores quanto a expedição do
habite-se.
Art. 43. No ato da retirada do habite-se e
documentação, deverão ser recolhidos os tributos municipais, inclusive o ISSQN
(Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) referente à construção.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Condições Gerais das Edificações
Seção I
Sistema de Abastecimento de Água, Disposição de Esgotos e Águas
Pluviais
Art. 44. As águas pluviais dos terrenos edificados
deverão ter livre escoamento para a via pública ou para viela sanitária.
Parágrafo único. A inexistência de viela sanitária
obriga o direcionamento das águas pluviais a jusante do terreno e canalizadas
dentro dos lotes vizinhos com a devida anuência de seus proprietários ou
possuidores a qualquer título dos imóveis e conforme orientação técnica da
Prefeitura.
Art. 46. Todo e qualquer serviço de abastecimento
de água ou de coleta e disposição de esgotos deverá sujeitar-se ao controle do
Departamento de Água e Esgoto.
Art. 47. Os projetos de sistemas de abastecimento
de água e de coleta e disposição de esgotos deverão ser elaborados em
obediência às normas e especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) e do órgão técnico encarregado de aprová-los (Departamento de Água e
Esgoto).
Art. 48. É vedada a instalação de tubulações de
esgotos em locais onde possam representar riscos de contaminação de água
potável.
Art. 49. As instalações prediais de água e esgoto
deverão seguir as normas e especificações da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) e aquelas adotadas pelo Departamento de Água e Esgoto, ao qual
caberá fiscalizar as mesmas, sem prejuízo da fiscalização pela autoridade
sanitária.
Parágrafo único. As normas referidas neste artigo
deverão atender ao estabelecido no presente Código a ser submetidas à
apreciação do DAE (Departamento de Água e Esgoto) sempre que solicitado.
Art. 50, Todo prédio deverá ser abastecido de água
potável em quantidade suficiente ao fim a que, se destina e dotado de dispositivo
e instalações adequadas para receber e conduzir os despejos.
§ 1º Onde houver redes públicas de água ou de
esgotos, em condições de atendimento, as edificações novas ou já existentes
serão obrigatoriamente a elas ligadas.
§ 2
º É vedada a interligação de instalações de água e esgotos
internas entre os prédios situados em lotes distintos.
Art. 51. Toda e qualquer edificação deverá conter reservatório
de água potável para o respectivo abastecimento.
§ 1º A capacidade mínima dos reservatórios prediais será
equivalente ao consumo do prédio durante 24 (vinte e quatro) horas e calculada
segundo os critérios pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
§ 2º Serão obrigatórias a limpeza a desinfecção dos
reservatórios prediais, no mínimo a cada 6 (seis) meses ou sempre que se fizer
necessário;
§ 3º Os reservatórios prediais deverão:
a) ser construídos e revestidos com materiais que não contaminam
a água;
b) ter superfície limpa, restante e impermeável;
c) permitir fácil acesso, inspeção e limpeza;
d) possibilitar escoamento total;
e) ser suficientemente protegidos contra inundações infiltrantes
e penetrações de corpos estranhos;
f) ter cobertura adequada;
g) ser equipados com torneira de bóia na tubulação de alimentação
à sua entrada, sempre que não se tratar de reservatório por recalque;
h) ser dotados de extracasor com tela de proteção, diâmetro
superior ao da canalização de aviso, desaguanto em ponto perfeitamente visível;
e
i) ser providos de canalização de limpeza acionada por gravidade
ou por meio de eleveção mecânica.
Art. 52. Não será permitida:
a) a instalação de dispositivo para sucção de água diretamente
das redes de distribuição;
b) a passagem de tubulações de águas potáveis pelo interior de fossa,
ramais de esgotos, poços absorventes, poços de visita por reservatórios ou
depósitos de água;
c) a interconecção de tubulações ligadas diretamente a sistemas
públicos com tubulações que contenham água proveniente de outras fontes de
abastecimento;
d) a introdução, direta ou indireta de esgotos em conduto de
águas pluviais e vice-versa;
e) qualquer outra instalação ou atividades que a juízo da
autoridade competente possa representar risco de contaminação de água potável;
e
f) a ligação de ralos de águas pluviais e de drenagem à rede de esgoto,
a critério da autoridade competente.
Art. 53. Nos despejos somente serão admitidas as tubulações
prediais de esgoto através de aparelhos sanitários com características e
materiais adequados a que atendam às normas e especificações da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
§ 1º É obrigatória:
a) a exigência, nos aparelhos sanitários, de dispositivos de
lavagem contínua e intermitente;
b) a instalação de dispositivos de captação de água no piso dos
compartimentos sanitários e nas copas, cozinhas e lavanderias; e
c) a passagem dos despejos das pias da copa e cozinha dos
hospitais, hotéis, restaurantes e estabelecimentos congêneres com caixa de
gordura, a critério da autoridade competente.
§ 2º É proibida a instalação de:
a) pias, lavatórios e outros aparelhos sanitários constituídos ou
revestidos com cimento, madeira ou outro material não aprovado pela autoridade
competente; e
b) peças, canalizações e aparelhos sanitários que apresentem
defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar infiltrações,
vazamentos ou acidentes.
Art. 55. As instalações prediais de esgotos deverão ser
suficientemente ventiladas e dotadas de dispositivos adequados para evitar
refluxo de qualquer natureza, inclusive:
a) tubos de queda, prolongados acima da cobertura do edifício; e
b) canalização independente ascendente constituindo tubos
ventilados. O tubo ventilado poderá ser ligado ao prolongamento de um tubo de
queda acima da ultima inserção do ramal de esgotos.
Art. 56. Os poços de suprimento de água e as fossas que não
satisfizerem as exigências deste Código deverão ser alterados.
Art. 57. Toda instalação predial de esgotos poderá ser
fiscalizada pelo órgão competente, antes de sua cobertura com qualquer
material. Toda e qualquer instalação de esgotos deverá ser assentada sobre uma
de concreto.
Art. 58. A altura do pavimento térreo ou na da soleira da
entrada em relação ao meio fio ou eixo da rua, quando este não existir, deverá
ser construído de forma a garantir uma declividade mínima de 3% (três por
cento) entre a soleira de entrada e o meio fio.
Art. 59. Nos lotes onde existem vielas sanitárias, de acordo com
o projeto aprovado do loteamento, a aprovação dos projetos de construção será
submetida à apreciação do DAE (Departamento de Água Esgoto).
Seção II
Dos Pés
Direitos
Art. 60. Os pés direitos, que são considerados a altura entre o
piso e o teto, não poderão ser inferiores aos estabelecidos nas normas
especificas para respectiva edificação e, quando não previstas, as seguintes
medidas:
I – nas habitações:
a) salas e dormitórios: 2,70m (dois metros e setenta
centímetros);
b) garagens: 2,30m (dois metros e trinta centímetros) e;
c) nos demais compartimentos: 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros).
II – nas edificações destinadas a comércio e serviços:
a) em pavimentos térreos: 3,00 (três metros);
b) em pavimentos superiores: 2,70m (dois metros e setenta
centímetros); e
c) garagens: 2,30 (dois metros e trinta centímetros)
III – nas escolas:
a) nas salas de aula e anfiteatros, valor médio: 3,00m (três
metros), admitindo-se o mínimo, em qualquer ponto, de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros); e
b) instalações sanitárias: 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
IV – em locais de trabalho:
a) indústrias, fábricas e grandes oficinas: 4,00m (quatro
metros), podendo ser permitidas reduções até 3,00m (três metros) segundo a
natureza dos trabalhos; e
b) outros locais de trabalho; 3,00m (três metros).
V – em salas de espetáculos e outros locais de reunião: 6,00m
(seis metros), podendo ser permitidas reduções até 4,00m (quatro metros) em
locais com área inferior a 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados); as
frisas, camarotes e galerias: 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros);
VI – em garagens: 2,30m (dois metros e trinta centímetros);
VII – em porões e subsolos, os previstos para os fins que se
destinarem, sendo a medida mínima de 2,30m (dois metros e trinta centímetros);
VIII – em corredores de passagens: 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
IX – em armazéns, salões e depósitos, excetuados os domiciliares:
3,00m (três metros).
Art. 61. Os pisos intermediários, tais como: galerias,
mezaninos, giraus, localizados entre o piso e o forro de um compartimento
comum, somente serão permitidos quando os pés direitos resultantes tenham
dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e a divisão
vertical do compartimento assim formado, seja de peitoris ou balaústres.
Parágrafo único. A área de que trata este artigo, não poderá
ultrapassar a 50% (cinqüenta por cento) da área do piso principal.
Seção III
Insolação,
Ventilação e Iluminação
Art. 62. Para fins de iluminação e ventilação natural, todo
compartimento deverá dispor de abertura, comunicando diretamente para o
exterior excetuando-se os corredores de uso privativo, os de uso coletivo até
10,00m (dez metros) de cumprimento, poços e saguões de elevadores, devendo as
escadas de uso comum terem iluminação direta ou indireta.
Art. 63. Para efeito de insolação e iluminação, as dimensões dos
espaços livres em plantas, serão contadas entra as projeções das saliências,
exceto nas fachadas voltadas para o quadrante Norte.
Art. 64. Os espaços livres classificam-se em:
a) espaço livre fechado: é aquele fechado em todo o seu
perímetro;
b) espaço livre aberto: é aquele fechado em parte do seu
perímetro;
c) corredor: é aquele que liga, sem interrupção, dois logradouros
públicos ou dois espaços livres abertos, ou um logradouro e um espaço livre
aberto;
d) reentrância: é aquela cuja abertura é maior que a
profundidade; e
e) rebaixo de cobertura: é aquele resultante da diferença das
cotas entre dois níveis de cobertura do mesmo pavimento ou de pavimento de cota
imediatamente inferior.
Art. 65. Considera-se suficiente para iluminação e ventilação de
quaisquer compartimentos, em prédios de um pavimento e de até 4,00m (quatro
metros) de altura:
a) os espaços fechados, com área não inferior a 6,00m² (seis
metros quadrados) e dimensão mínima de 2,00m (dois metros); e
b) os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma
delas (corredores), de largura não inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) quer quando junto às divisas dos lotes, quer quando entre corpos
edificados no mesmo lote, de altura não superior a 4,00m (quatro metros).
Parágrafo único. A altura referida neste artigo será a altura
média do plano parede voltada para a divisa do lote ou para a divisa do lote ou
para ou corpo edificado.
Art. 66. Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e
ventilação dos dormitórios, salas, salões, e locais de trabalho, em prédio de
mais pavimentos, ou altura superior a 4,00m (quatro metros):
a) espaços livres fechados que contenham um plano horizontal,
área equivalente a H²/4 (H ao quadrado dividido por quatro), onde H representa
a diferença do nível entre o teto do pavimento mais alto e o piso do pavimento
mais baixo a ser insolado, iluminado ou ventilado, permitindo-se o
escalonamento; e
b) os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma
delas (corredores), junto às divisas do lote ou entre os corpos edificados, de
largura maior ou igual a H/6 com o mínimo de 2,00m (dois metros).
Art. 67. A dimensão mínima do espaço livre do espaço livre
fechado, referido na letra “a” do artigo anterior, será igual ou superior a
H/4, não podendo ser inferior a 2,00 (dois metros) e sua área não inferior a
10,00 (dez metros quadrados), podendo ter qualquer forma, desde que nela possa
ser inscrito no plano horizontal, um círculo de diâmetro igual a H/4.
Art. 68. Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e
despensas serão suficientes os espaços livres fechados com:
a) 6,00m² (seis metros quadrados) em prédios de até 3 (três)
pavimentos e altura superior a 10,00m (dez metros); e
b) 6,00m² (seis metros quadrados) de área mais 2,00m² (dois
metros quadrados) por pavimento excedente de 3 (três), com dimensão mínima de
2,00m (dois metros) e relação entre seus lados de 1 (um) para 1,50m (um metro e
cinqüenta metros), em prédios de mais de 3 (três) pavimentos ou altura superior
a 10,00m (dez metros).
Art. 69. Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e
despensas, serão suficientes espaços livres abertos de largura inferior a:
a) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em prédios de 3
(três) pavimentos ou 10,00m (dez metros) de altura; e
b) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) mais 0,15m (quinze
centímetros) por pavimento excedente a 3 (três) pavimentos.
Art. 70. Consideram-se suficientes para a ventilação e
iluminação dos compartimentos sanitários, caixas de escadas e corredores de
mais de 10,00m (dez metros) de comprimento, os seguintes espaços livres:
a) os de área igual ou maior de 4,00m² (quatro metros quadrados)
quando fechados e se tratar de prédios até 4 (quatro) pavimentos; e
b) os de área igual a 4,00m² (quatro metros quadrados) e mais o
acréscimo de 1,00m² (um metro quadrado) por pavimento que exceder a 4 (quatro)
pavimentos quando se tratar de prédios com mais de 4 (quatro) pavimentos.
Parágrafo único. Os espaços livres de que tratam os itens “a” e
“b” deste artigo terão relação mínima de:
1: 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 71. Em qualquer tipo de edificação será admitida a
ventilação indireta ou ventilação forçada de compartimento sanitário mediante:
a) ventilação indireta através de compartimento contiguo por meio
de duto de seção não inferior a 0,40m² (quarenta metros quadrados), com
dimensão vertical mínima de 0,40m (quarenta centímetros) e extensão não
superior a 4,00m (quatro metros), devendo os dutos abrirem para o exterior e
possuírem as aberturas teladas; ou
b) ventilação natural por meio de chaminé de tiragem atendendo
aos seguintes requisitos mínimos:
1. seção transversal dimensionada de forma a que corresponda no
mínimo 0,06m² (seis centímetros quadrados) de seção para cada metro de altura
da chaminé, devendo em qualquer caso ser capaz de conter um círculo de 0,60m
(sessenta centímetros) de diâmetro;
2. ter prolongamento de pelo menos 1,00m (um metro) acima da
cobertura; e
3. ser provido de abertura inferior que permita limpeza e de
dispositivo superior de proteção contra a penetração de águas de chuva.
Art. 72. A área iluminada dos compartimentos deverá corresponder
no mínimo a:
a) nos locais de trabalho e nos destinados a ensino de leitura e
atividades similares: 1/5 (um quinto) da área do piso;
b) nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer
e em compartimentos sanitários: 1/8 (um oitavo) da área do piso com o mínimo de
0,60m² (sessenta centímetros quadrados); e
c) nos demais tipos de compartimentos: 1/10 (um décimo) da área
do piso com o mínimo de 0,60m² (sessenta centímetros quadrados).
Parágrafo único. A área de ventilação natural deverá ser, em
qualquer caso, de no mínimo a metade da superfície de iluminação natural.
Art. 73. Serão permitidas reentrâncias para insolação,
iluminação e ventilação de compartimentos, desde que a sua profundidade, medida
em plano horizontal, não seja superior à largura e respeite o mínimo de 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros).
§ 1º Nas fachadas constituídas nos alinhamentos das vias
públicas, as reentrâncias somente serão permitidas acima do pavimento térreo.
§ 2º Não será considerado insolado ou iluminado o compartimento
cuja profundidade, contada a partir da abertura iluminante, for maior que 3
(três) vezes o seu pé direito, incluída na profundidade a projeção da
saliência, alpendres ou outras coberturas.
§ 3º Quando a abertura iluminante se comunicar com o espaço
livre, através da saliência, pórtico, alpendre ou outra cobertura, largura
fixada neste artigo deverá ser acrescida da projeção horizontal desses
elementos.
Art. 74. Nos casos de lojas a profundidade máxima admitida será
de 5 (cinco) vezes o seu pé direito.
Art. 75. Em casos especiais poderão ser aceitas ventilação e
iluminação artificiais, em substituição às naturais desde que comprovada sua
necessidade, atendidas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
Parágrafo único. Para o subsolo a autoridade competente poderá
exigir ventilação artificial ou demonstração técnica de suficiência de
ventilação natural.
Seção IV
Condições
Gerais dos Compartimentos
Art. 76. As salas residenciais terão área mínima de 8,00m² (oito
metros quadrados), enquanto que as dos prédios destinados a escritórios ou
serviços terão área mínima de 10,00m² (dez metros quadrados) sendo que, neste
caso a forma da sala deverá permitir a inscrição de um círculo de diâmetro
igual ou superior a 2,00m (dois metros).
Art. 77. A área mínima dos dormitórios e quartos de vestir será:
a) 16,00m² (dezesseis metros quadrados) nos apartamentos, quando
se tratar de um único compartimento além daqueles destinados a serviço de higiene
(sala-dormitório);
b) 12,00m² (doze metros quadrados) quando se tratar do único
dormitório da residência atém da sala e 10,00m² (dez metros quadrados) para
cada um quando se tratar de 2 (dois) dormitórios; e
a) quando se tratar de 3 (três) ou mais dormitórios: 10,00m² (dez
metros quadrados) para um deles; 8,00m² (oito metros quadrados) para cada um
dos demais, com exceção de um que poderá ter 6,00m² (seis metros quadrados).
§ 1º Na área dos dormitórios não será computada a do quarto de
vestir, cuja área mínima será de 4,00m² (quatro metros quadrados).
§ 2º A forma dos dormitórios deverá permitir no plano de piso, a
inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro mínimo.
Art. 78. Nas residências será permitida a construção de
dormitórios para empregados, na proporção de um para cada dois dormitórios do
edifício principal, obedecendo às seguintes condições:
a) área compreendida entre 6,00m² (seis metros quadrados) a
12,00m² (doze metros quadrados);
b) menor dimensão – 2,00m (dois metros); e
c) pé direito mínimo de 2,70m (dois metros e setenta
centímetros).
Parágrafo único. Todos os dormitórios deverão ter aberturas
exteriores providas de venezianas ou dispositivos próprios que assegurem a
renovação do ar.
Art. 79. A área mínima de cozinha será de 4,00m² (quatro metros
quadrados).
Art. 80. Nos apartamentos constituídos por um dormitório e
banheiro, será permitido um compartimento destinado a serviços, com área mínima
de 3,00m² (três metros quadrados).
Art. 81. As cozinhas terão piso de material resistente e
impermeável e as paredes serão revestidas até a altura mínima de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros), com material e incombustível.
Art. 82. As cozinhas não poderão ter comunicação direta com os
compartimentos sanitários ou dormitórios.
Art. 83. As copas, quando houver, deverão ter 5,00m² (cinco
metros quadrados) no mínimo e, quando ligadas às cozinhas por meio de abertura
desprovida de esquadria, não poderão ter comunicação direta com os
compartimentos sanitários.
Parágrafo único. As copas terão piso de material impermeável e
suas paredes serão revestidas até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no
mínimo, com material impermeável.
Art. 84. Nas casas que não disponham de quarto de empregadas, ou
depósitos, despensas, adegas, despejos, rouparias e similares, somente poderão
ter:
a) área não superior a 2,00m² (dois metros quadrados); ou
b) área superior a 2,00m² (dois metros quadrados) quando atender
às normas de insolação, iluminação e ventilação aplicáveis a dormitórios.
Art. 85. As lavanderias industriais deverão ter revestimento
impermeável nas paredes até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura,
no mínimo, e nos pisos.
Art. 86. Os depósitos domiciliares de despejos deverão ser
dotados de dispositivos que garantam a ventilação permanente.
Art. 87. Os porões que tiverem pé direito igual ou superior a
2,30m (dois metros e trinta centímetros) poderão ser utilizados para despejos,
depósitos, adegas ou garagens, desde que sejam asseguradas condições de
ventilação e iluminação e deverão obedecer às condições seguintes:
a) pisos revestidos de material impermeável;
b) revestimentos das paredes internas impermeabilizados até a
altura de 0,30m (trinta centímetros) acima do nível do terreno circundante; e
c) todos os compartimentos terão comunicação entre si; as paredes
externas terão coberturas para ventilação permanente, que serão protegidas por
telas ou grades com malha igual ou inferior a um (1) centímetro.
Parágrafo único. A natureza do piso e do revestimento das
paredes dependendo do uso, deverão obedecer também às normas sanitárias do
órgão competente.
Art. 88. Em toda habitação deverá haver pelo menos um
compartimento provido de bacia sanitária, lavatórios e chuveiro, com:
a) área não inferior a 2,50m² (dois metros e cinqüenta
centímetros quadrados);
b) os pisos revestidos de material resistente, lavável e
impermeável e as paredes revestidas até o mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
de altura com material lavável e impermeável.
Parágrafo único. Nesses compartimentos deverá existir ventilação
permanente.
Art. 89. Os compartimentos sanitários deverão ter as seguintes
dimensões mínimas:
a) contendo somente bacia sanitária: 1,20m² (um metro e vinte
centímetros quadrados) com dimensão mínima de 1,00m (um metro);
b) contendo bacia sanitária e lavatório: 1,20 m² (um metro e vinte centímetros quadrados) com dimensão mínima de 1,00 (um metro);
c) contendo bacia sanitária e área para banho com chuveiro:
2,00m² (dois metros quadrados) com dimensão mínima de 1,00m (um metro);
d) contendo bacia sanitária e área para banho, com chuveiro e
lavatórios: 2,50m² (dois metros e cinqüenta centímetros quadrados) com dimensão
mínima de 1,00m (um metro);
e) contendo somente chuveiro: 1,20m² (um metro e vinte
centímetros quadrados) com dimensão mínima de 1,00m (um metro);
f) antecâmaras com ou sem lavatórios: 0,90m² (noventa centímetros
quadrados) com dimensão mínima de 0,90cm (noventa centímetros;
g) contando outros tipos ou combinações de aparelhos: a área
necessária, segundo disposição conveniente, a proporcionar a cada um deles uso
cômodo;
h) celas em compartimento sanitários coletivos, para chuveiros ou
bacias sanitárias: 1,20m² (um metro e vinte centímetros quadrados) com dimensão
mínima de 1,00m (um metro);
i) mictório tipo calha, de uso coletivo: 0,60cm (sessenta
centímetros) em equivalência a um critério tipo cuba; e
j) dimensão mínima de vestiários: 6,00m² (seis metros quadrados).
Art. 90. Todos os edifícios ou unidades autônomas independentes
disporão de meios de saída, consistindo em portas, escadas, elevadores, rampas
ou passagens, ligando-os diretamente às vias públicas.
Art. 91. Não será permitida a colocação de qualquer fecho na
passagem entre os andares, seja porta, grade ou qualquer tipo de vedação, ainda
que de fácil remoção, permitindo-se somente o fechamento à chave das portas
para as vias públicas nas horas noturnas.
Art. 92. Nos corredores de passagens, ligando as vias públicas
como meios de saída, não será permitida a colocação de vitrinas ou exercício de
comércio ou qualquer outra atividade que reduza suas dimensões.
Art. 93. Quando um edifício se destinar a diferentes atividades
deverão ser exigidos meios de saída próprio para cada uma delas.
Art. 94. Quando a proporção de edifício justificar, no caso do
mesmo ter apenas uma utilização, será exigida uma saída de serviço além da
principal.
Art. 95. As escadas deverão ser um desenvolvimento contínuo através
dos andares, não podendo existir vedação de qualquer espécie ou a qualquer
título.
Art. 96. Os apartamentos, no caso do edifício ser de uso misto,
deverão possuir duas saídas, sendo que em cada pavimento nenhuma saída poderá
distar de 30,00m (trinta metros) da escada.
Art. 97. Excluídos os locais destinados a espetáculos, o mínimo
de largura para as portas de saída será de 0,90m (noventa centímetros) para as
primeiras 50 (cinqüenta) pessoas e 0,15 (quinze centímetro) de acréscimo para
cada 50 (cinqüenta) pessoas ou fração a parte.
§ 1º As portas de saída deverão abrir-se de maneira a não
reduzir a largura de passagem e no sentido do fluxo de saída.
§ 2º Nenhuma porta deverá abrir-se diretamente para uma escada,
devendo mediar entre elas um espaço mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).
Art. 98. A largura mínima do corredor ou entrada ligando a caixa
de escada com a via pública, será a mesma da escada.
§ 1º No caso do corredor ou entrada servir a mais de uma escada
ou a escada e elevador, a sua largura será de 2,00m (dois metros).
§ 2º Os corredores terão larguras mínimas livres iguais a:
a) 0,90m (noventa centímetros) quando de uso privativo de uma
residência ou conjunto de salas;
b) 1,20 (um metro e vinte centímetros) quando de uso comum ou
coletivo para um fluxo máximo de 120 (cento e vinte) pessoas;
c) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em locais de reuniões
de público, para um fluxo máximo de 150 (cento e cinqüenta centímetros) em
locais de reuniões de público, para um fluxo de 150 (cento e cinqüenta)
pessoas;
d) 1,80m (um metro e oitenta centímetros) em escolas para um
fluxo máximo de 180 (cento e oitenta) pessoas; ou
e) 2,00m (dois metros) em hospitais, onde haja passagem de
doentes.
§ 3º No caso de o fluxo previsto ser superior a 120 (cento e
vinte) pessoas no sentido do escoamento, considerada a lotação máxima, a
largura do corredor será ampliada de tantas “unidades de saída” 0,60m (sessenta
centímetros) quantas resultarem da divisão do número de usuário excedentes a
120 (cento e vinte) por 60 (sessenta), levando-se em conta o resto.
§ 4º Quando o corredor der escoamento pelas duas extremidades, o
acréscimo de largura será calculado, levando-se em conta as duas saídas.
§ 5º Os corredores deverão atender os requisitos seguintes:
a) receber luz direta e ventilação permanente, quando sua
extensão exceder a 10,00 (dez metros); e
b) quando de uso coletivo, as paredes deverão ser revestidas com
material liso impermeável até a altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros).
6º As escalas terão as larguras mínimas iguais a:
a) 0,90m (noventa centímetros) quando no caso especial de acesso
a giraus, torres, adegas e situações similares;
b) 0,90m (noventa centímetros) quando se destinarem a uso de uma
única residência;
c) 1,20m (um metro e cinqüenta centímetros) quando em locais de
reunião de público, escolas e hospitais, para um fluxo máximo de 135 (cento e
trinta e cinco) pessoas; e
d) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) quando em locais de
reunião de público, escolas e hospitais, para um fluxo máximo de 135 (cento e
trinta e cinco) pessoas.
§ 7º As escadas deverão ter em toda sua extensão uma altura
mínima de 2,00 (dois metros).
§ 8º Nos edifícios de habitação coletiva comerciais ou
residenciais, as escadas serão de material incombustível e todas as vezes que o
número de degraus exceder a 16 (dezesseis), será obrigatório um patamar
intermediário:
§ 9º As dimensões dos degraus, altura e largura deverão obedecer
às relações indicadas pela técnica e dentro dos seguintes limites:
a) altura máxima de 0,19m (dezenove centímetros);
b) largura mínima de 0,25 (vinte e cinco centímetros);
c) largura mínima do lado interno das curvas 0,07m (sete
centímetros), devendo-se obedecer à seguinte fórmula 2e + p deve estar
compreendido entre 0,60m (sessenta centímetros) e 0,65m (sessenta e cinco
centímetros): e = espelho, p = piso.
§ 10. Nas escadas dos edifícios de habitação coletiva,
comerciais ou de qualquer destino será obrigatória a colocação de corrimão e
revestimentos das paredes até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), com material resistente e impermeável.
Art. 99. Quando a ligação entre os diversos pavimentos de
edifícios se fizer por meio de rampas, estas obedecerão as mesmas dimensões das
escadas e não terão inclinação superior a 12% (doze por cento).
Parágrafo único. As mudanças de direção das rampas serão
concordadas por patamares.
Art. 100. Vetado. Os edifícios de mais de 3 (três) pavimentos,
ou que tenham diferença de nível igual ou superior a 10,00m (dez metros) entre
os seus pavimentos, contada a partir do nível da soleira do andar térreo, deverão
possuir no mínimo um elevador.
§ 1º O último pavimento não será considerado quando se destinar
a serviço do edifício, ou for de uso privativo do penúltimo pavimento.
§ 2º Os edifícios – Vetado – que tiverem uma diferença de nível
igual ou superior a 25,00 (vinte e cinco metros) entre os seus pavimentos,
contada a partir do nível da soleira do andar térreo, deverão possuir no mínimo
dois elevadores.
§ 3º Os projetos os elevadores assim como sua execução deverão
obedecer às normas previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
Art. 101. As garagens deverão satisfazer aos seguintes
requisitos:
a) piso impermeável;
b) forro de material incombustível se possuir andar superior;
c) ter dispositivo que garanta ventilação permanente;
e) estrutura, escada e paredes de material incombustível; e
e) a concordância do nível da soleira, com o passeio nas entradas
de veículos, deverá ser feita em sua totalidade dentro do lote.
Art. 102. Os materiais empregados nas construções em geral deverão
ser adequados aos fins a que se destinam, atendendo sempre às normas e
especificações da ABTN (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Art. 103. Toda edificação deverá ser perfeitamente isolada da
umidade e das emanações do solo, mediante impermeabilização entre os alicerces
e as paredes e em todas as superfícies da própria edificação e das edificações
vizinhas, sujeitas a penetração de umidade.
Art. 104. As paredes terão espessuras e revestimentos
suficientes para atender às necessidades de resistência, isolamento térmico, acústico
e impermeabilidade, segundo sua posição e os materiais nela empregados.
Art. 105. A cobertura dos edifícios será feita com materiais
impermeáveis, incombustíveis e maus condutores de calor.
Art. 106. As instalações prediais de água e esgoto obedecerão ao
disposto no capítulo próprio deste Código.
Seção V
Das
Fachadas e Saliências
Art. 107. A composição e a pintura das fachadas serão livres,
salvo nos casos de locais onde as leis especiais estabeleçam restrições em
benefícios de uma solução de conjunto.
§ 1º Os objetos fixos ou móveis, inclusive anúncios e dizeres
não incluídos na aprovação das fachadas dos edifícios obedecerão à legislação
municipal vigente e à aprovação da repartição competente.
§ 2º Nas edificações residenciais térreas construídas no
alinhamento dos terrenos, será vedada a instalação de esquadrias, com exceção
de acessos no pavimento terreno, que se acham sobre o passeio.
Art. 108. Serão permitidas saliências ou balanços, marquises e
pergolas sobre os recuos obrigatórios até a dimensão máxima de 1,20m (um metro
e vinte centímetros) e serão considerados como áreas construídas, inclusive
sacadas, balcões, terraços e similares. Nas edificações construídas no
alinhamento do terreno não serão permitidas saliências ou balanços.
Art. 109. Serão permitidas marquises em construções de uso não
residencial sobre o passeio público com largura máxima da metade da largura do
passeio.
§ 1º O ponto mais baixo da marquise em relação ao nível do passeio
não poderá ser inferior a 3,00m (três metros), podendo ser escalonada no caso
de logradouro que apresente declive.
§ 2º As marquises serão autorizadas desde que não prejudiquem
arborização, iluminação pública, redes elétricas e de telefonia, bem como não
ocultem placas de nomenclatura de logradouro e sinalizações gerais.
§ 3º As marquises deverão possuir escoamento de águas pluviais
por meio de condutores embutidos nas paredes e ligados à sarjeta, passando sob
o passeio.
§ 4º As marquises deverão constar dos projetos aprovados.
Art. 110. Será permitida a instalação de coberturas leves,
removíveis de alumínio, toldos de lona ou plástico, nas fachadas e nas
edificações, sobre o passeio público, desde que satisfeitas as condições
seguintes:
a) tenham estrutura em alumínio ou metálica, fixada na parede
frontal;
b) que a projeção não exceda a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
c) que altura mínima seja de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)
em relação ao nível do passeio; e
d) que não prejudiquem a arborização, iluminação pública, redes
elétricas e de telefonia, bem como não ocultem placas de nomenclatura de
logradouros e sinalizações gerais.
Parágrafo único. O pedido de licença para instalação de que
trata o caput deste artigo será encaminhado por requerimento dirigido ao
Prefeito, esclarecendo os materiais a serem utilizados e as dimensões.
Seção VI
Reformas,
Ampliações e Alterações Gerais
Art.111. Nas edificações existentes que tenham sido construídas
em obediência às legislações anteriores, serão permitidas obras de acréscimo,
restaurações parciais ou reformas, desde que as partes ampliadas, reconstruídas
parcialmente ou reformadas não formem novas disposições em desacordo com as
normas do presente Código.
Art. 112. Em edifícios já existentes onde haja compartimentos de
permanência diurna e noturna, iluminados e ventilados por clarabóia ou área
coberta, será tolerada a execução das obras tratadas anteriormente, desde que
se façam necessárias para que todos os compartimentos fiquem dotados de
iluminação e ventilação diretas por meio de aberturas de plano horizontal.
Art. 113. Quando houver mais de um pavimento, tolerar-se-á a
remoção da cobertura da área para nível inferior ao dos peitoris das janelas do
primeiro andar, desde que não haja no pavimento térreo loja ou compartimento
que tenham necessidade dessas áreas para iluminação e ventilação, caso este em
que a cobertura deverá ser retirada.
Art. 114. Para efeito desta lei, considera-se:
a) reconstrução: é a nova construção do imóvel, face à
descaracterização do imóvel anterior, autorizada através da apresentação de
projeto conforme exigência deste Código;
b) reforma: toda benfeitoria ou melhoria em construção existente,
que não implique na descaracterização da mesma, principalmente quanto à sua
estrutura.
Parágrafo único. Nos casos de construções existentes em
desacordo com o projeto quanto à sua implantação, desde que mantenha as mesmas
características do projeto em construção, serão consideradas com alteração apenas
a implantação, considerando-se a área como aprovada para efeito de cobrança de
tributos.
Art. 115. Toda alteração de edificações, quer se trate de
diminuição ou aumento das suas áreas, está sujeita a aprovação e deverá
obedecer às seguintes condições:
a) todas as edificações resultantes da modificação deverão
satisfazer aos mínimos exigidos neste Código; e
b) todas as edificações existentes, em caso de ampliação ou
reforma, deverão obedecer às exigências deste Código no que se refere a recuos,
limites de áreas construídas, insolação, ventilação e iluminação.
Art. 116. Nas novas edificações destinadas a
quaisquer dos usos relacionados no quadro anexo, é obrigatória a construção de
rampas que permitam o acesso de deficientes físicos, atendidos os requisitos
constantes de normas expedidas pela Secretaria de Obras do Município, com
largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), para vencer o eventual
desnível entre o logradouro ou a área externa e o andar correspondente ao da
soleira de ingresso do prédio. Também os prédios ou edifícios construídos na
vigência desta lei, dotados de elevador ou elevadores, terão o único ou pelo
menos um, que ofereça dimensão e conforto para utilização de deficientes ou
paraplégicos. (Ver quadros anexos fls. 102 a 104)
§ 1º Para atender o disposto no caput deste artigo
as rampas poderão ocupar o recuo obrigatório do alinhamento das vias, bem como
as recuos laterais.
§ 2º Quando os terrenos tiverem acentuado desnível
em relação ao logradouro público lindeiro, as rampas exigidas poderão dar
acesso à edificação de qualquer pavimento.
§ 3º As rampas de que trata o presente artigo,
quando se relacionarem a prédios térreos ou de até 3 (três) andares, poderão
ser substituídas pelos espaços de acesso e circulação de veículos.
Seção VII
Prevenção e Combate a Incêndios
Art. 117. Para a aprovação de
projetos de edificações, reformas ou aumentos, os interessados deverão
apresentar projeto das instalações prediais contra incêndios, de acordo com as
especificações para instalações e prevenção e combate a incêndios do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, aprovadas pelo
departamento competente da Unidade de Bombeiros a que estiver subordinada a
subecção de incêndios de Santa Bárbara d’Oeste, relativamente aos seguintes
casos:
a) edificações, com mais de 3 (três) pavimentos
acima da rua;
b) edificações, com mais de 750m² (setecentos e
cinquenta metros quadrados) de área construída; e
c) quaisquer edificações destinadas às seguintes
atividades:
1. fabricação de explosivos, inflamáveis ou
combustíveis com temperatura de combustão expontânea ou que se utilizem desses
materiais na fabricação ou processo industrial;
2. comércio ou armazanamento de explosivos
inflamáveis ou combustíveis;
3. postos de serviços de automóveis; e
4. prédios de reuniões públicas, tais como:
cinemas, teatros, salões de baile e outros de ocupações semelhantes com
capacidade para mais de 10 (cem) pessoas.
Art. 117. Ficam adotadas para o Município de Santa
Bárbara d’Oeste, as especificações para instalações de proteção contra
incêndios constantes do Decreto Estadual nº 20.811, de 11 de março de 1.983,
bem como as suas futuras modificações.
§ 1º As especificações a que alude este artigo,
aplicam-se a todas as edificações por ocasião da construção, reforma ou
ampliação e mudança de ocupação de edificações já existentes, que deverão
apresentar projeto de proteção contra incêncios.
§ 2º Ficam isentas do cumprimento das exigências
deste artigo, as edificações destinadas às residências unifamiliares. (Redação
dada pela Lei Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 118. As medidas previstas
no artigo anterior serão aplicadas aos prédios existentes, quando julgadas necessárias
pelo órgão competente da Prefeitura.
Parágrafo único. A exigência dessas medidas para
os prédios existentes será obrigatória seguintes casos:
1. quando for executada obra de qualquer natureza
do imóvel;
2. quando for alterada a utilização do imóvel; ou
3. quando for solicitada abertura para
funcionamento de estabelecimentos sujeitos àquelas medidas.
Art. 118. A Prefeitura Municipal, através da
Secretaria de Obras, fornecerá aos interessados, juntamente com as diretrizes,
o contido nesta Seção do Código. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 119. O Comando da Unidade
de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, e seu Departamento
Técnico, será competente para emitir pareceres nos processos a que devam ser
aplicadas as disposições constantes neste Código.
Art. 119. A Secretaria de Obras indeferirá projeto
de construção civil de edificações quando o mesmo não seja acompanhado de uma
via do projeto contra incêndios, previamente aprovado pela seção local do Corpo
de Bombeiros.
§ 1º Qualque alteração posterior, referente ao
projeto de construção deverá ter nova aprovação do Corpo de Bombeiros.
§ 2º A via do projeto de proteção contra incêndios
de que trata o “caput” deste artigo, deverá ser anexada ao processo de
construção. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 120. O interessado deverá
apresentar uma via do projeto de prevenção e combate a incêndio, aprovada pelo
Serviço de Bombeiros da Polícia Militar dos Estado de São Paulo.
Art. 120. Por acasião do pedido de vistoria para a
concessão do “habite-se”, feito pelo interessado à Prefeitura Municipal, o
mesmo deverá anexar nas edificações abrangidas pelo artigo 117 deste Código,
uma via do “Atestado de Vistoria Final”, expedido pela Seção local do Corpo de
Bombeiros. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 121. A fiscalização das
obras, tão somente na parte relativa a prevenção de combate a incêndio,
competirá a elementos designados para tal fim, pelo Comandante da Unidade de
Bombeiros.
Parágrafo único. Os embargos e interdições, salvo
de caráter urgente, bem como a aplicação das penalidades previstas ficarão a
cargo do órgão competente da Prefeitura, que aplicará as sanções, à vista de
comunicação feita pelo Comandante da Unidade de Bombeiros.
Art. 121. Quando da solicitação da vistoria final
para as edificações novas com altura superior a 10 metros e para aquelas com área superior a 750 metros quadrados, o interessado deverá entregar ao Departamento de Água e Esgoto, um hidrante de
coluna completo de diâmetro de 100 mm com registro, conexões e demais
acessórios, conforme padrão da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
§ 1º O hidrante a que se refere o “caput”, será
instalado na rede pública de distribuição de água pelo Departamento de Água e
Esgoto, seguindo suas Normas de Procedimentos e critérios às viaturas de
combate e incêndios do Corpo de Bombeiros, correndo as despesas de instalação
por conta do usuário e/ou interessado.
§ 2º A seção local do Corpo de Bombeiros somente
efetuará a vistoria final, após o cumprimento neste artigo. (Redação dada
pela Lei Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 121. Quando da
solicitação da vistoria final para as edificações novas com altura superior a 10 metros a para aquelas com área superior a 2.000 metros quadrados, o interessado deverá entregar ao Departamento de Água e Esgoto, um hidrante de coluna completo de dinheiro de 100 mm com registro, conexões e demais acessórios, conforme padrão de ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas. (Redação dada pela
Lei Municipal nº 2.125, de 1.994)
Art. 122. Fica adotado no
Município de Santa Bárbara d’Oeste, para aprovação de projetos de edifícios
altos as Normas Brasileiras – Saídas de Emergências em Edifícios Altos da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – (ABNT) em vigor.
Art. 122. Fica o Poder Executivo, por este Código,
autorizado a baixar regulamentação sobre toda a matéria concernente à proteção contra
incêndios no Município, ouvindo previamente, a Seção local do Corpo de
Bombeiros, podendo inclusive, estipular multas e outras penalidades previstas
neste Código, pela não observância das normas preventivas de incêndios. (Redação dada
pela Lei Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 123. A Prefeitura, através
de seu órgão competente, não expedirá “habite-se” sem que sejam observadas as
disposições deste Código e apresentado o Atestado de Vistoria Final, expedida
pela Unidade de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Art. 123. Estão dispensadas do cumprimento do
previsto no artigo 120, aquelas edificações que na data de entrada em vigência
deste Código, já tenham seu projeto protocolado no setor competente da
Prefeitura Municipal ou que o mesmo já tenha sido aprovado, sem exigência de
proteção contra incêndios (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 124. As medidas contra
incêndios poderão ser de 3 (três) naturezas:
a) quanto às situações dos edifícios dentro dos
lotes, com a finalidade de evitar incêndios e facilitar o trabalho de sua
extinção ou isolamento;
b) quanto à aplicação de determinados materiais ou equipamentos,
de maneira evitar incêndios, facilitar o seu combate ou isolamento e de alarme;
e
c) quanto a dispositivos próprios da construção ou
acessórios destinados ao combate de incêndios.
Seção VIII
Fiscalização das Medidas contra Incêndio
(Redação dada
pela Lei Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 124. A fiscalização da execução do sistema de
proteção e combate a incêndios será de competência da Seção local do Corpo de
Bombeiros. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Seção VIII
Fiscalização das Medidas contra Incêndio
Art. 125. Ao Corpo de Bombeiros
ficará afeta a fiscalização de que trata a seção anterior, bem como toda e
qualquer providência para regulatização de que estiver em desacordo, tanto em
edifícios em construção, com nos já concluídos.
Art. 125. A qualquer tempo, poderá a Seção local
do Corpo de Bombeiros fiscalizar os prédios enquadrados no art. 117 deste
Código, devendo comunicar à Prefeitura Municipal as irregularidades que
encontrar, quanto aos sistemas de proteção e combate a incêndios e esta,
através do Setor de Fiscalização aplicará a sanção correspondente. (Redação
dada pela Lei Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 126. O Corpo de Bombeiros
poderá efetuar a qualquer tempo, vistorias, a fim de constatar dos edifícios e
das medidas contra incêndios existentes, e de seu funcionamento, bem como na
sua adequação ao uso.
Parágrafo único. Caso sejam constatadas situações
não enquadradas especificamente nas medidas contra incêndios, mas que aumentem
o risco do mesmo ou de sua fácil propagação, o Corpo de Bombeiros, além das
medidas previstas, informará a Prefeitura através de seu órgão competente para
as providências cabíveis.
Art. 126. São infratores puníveis de acordo com
este Código:
a) mudar a ocupação (uso), nas edificações já
aprovadas, sem a regularização junto à Seção local do Corpo de Bombeiros;
b) causar embaraço à ação da Fiscalização das
instalaçoes e proteção e combate a incêndios;
c) retirar grupos motor-bomba e demais equipamentos
proteção contra incêndios para outros fins que não específicos;
d) usar as instalações de proteção contra incêndios
para outros fins que não especifico;
e) danificar ou não manter em perfeito estado de
conservação e funcionamento as instalações de proteção contra incêndios;
f) alterar a reserva de água para combare a
incêndios dos reservatórios; e
g) ocupar ou utilizar-se da edificação, sem que lhe
tenha sido expedido o “Atestado de Vistoria Final” pela Seção local do Corpo de
Bombeiros. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
Art. 127. Os prazos para
regularização definitiva e de medidas de emergência, serão estabelecidos tendo
em vista:
a) natureza das providências para a regularização;
e
b) intensidade do riscos de incêndio.
Parágrafo único. Juntamente com o prazo estabelecido,
deverão ser especificadas as medidas a serem tomadas.
Art. 127. As infrações previstas no artigo 126
deste Código são puníveis com:
a) interdição do local até sua regularização para
as alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”; e
b) embargo de construções para a alínea “b”.
Parágrafo único. As penalidades previstas neste
artigo serão aplicadas, após esgotado o prazo determinado pela fiscalização,
para a regularização da situação. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 1750, de 1.988)
TÍTULO III
Da Execução das Construção
CAPÍTULO I
Materiais e Processos de Construção
Seção I
Normas e Especificações
Art. 128. Ficam adotadas as normas e
especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), referentes
ao emprego dos materiais de construções, bem como ao processo e técnica de sua
aplicação.
Art. 129. A Prefeitura, através de seus setores
competentes, impedirá o uso dos materiais que não atenderem às normas e
especificações referidas no artigo anterior.
Parágrafo único. Quando o interessado não
concordar com o impedimento determinado pela Prefeitura, o emprego de material
será suspenso, retirando-se a amostra do mesmo a qual, após a identificação
prévia, será enviada para análise ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas a fim
de ser verificada sua qualidade.
Seção II
Terraplenagem, Tapumes e Andaimes
Art. 130. Os serviços de escavação deverão ser
feitos sem afetar a estabilidade dos edifícios vizinhos, do leito da rua e passeio.
Parágrafo único. Os serviços de escavação somente
poderão ser executados, sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
Art. 131. A terraplenagem não poderá desviar águas
pluviais para terrenos vizinhos.
Art. 132. Os aterros poderão ser arrimados por
muros ou paredes vizinhas, nas seguintes condições:
a) pelos muros divisórios quando os mesmos tiverem
capacidade para suportar o empuxo, desde que as paredes estejam revestidas e
impermeabilizadas convenientemente de modo a não permitir passagem de umidade
para o lado oposto da mesma parede, devendo ainda ter direito legalmente
assegurado ou por consentimento do proprietário do muro; e
b) pelas paredes divisórias quando, além das
condições fixadas no item interior, o proprietário do terreno proceder à
impermeabilização da face externa da parede.
Art. 133. Nenhum serviço de construção, reforma ou
demolição poderá ser executado no alinhamento da via pública, sem que a mesma
esteja protegida com a colocação de tapume.
§ 1º A exigência de que trata este artigo poderá
ser dispensada quando se tratar de construção de muros de fecho ou grades de
altura inferior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)
§ 2º Os tapumes deverão ter altura mínima de 2,00m
(dois metros) e poderão avançar até a metade da largura do passeio.
§ 3º No caso de paralização da obra por mais de 60
(sessenta) dias, o tapume deverá ser recuado para o alinhamento dos prédios
vizinhos, de maneira a deixar o passeio totalmente livre e desobstruído.
Art. 134. Em todo o perímetro da construção de
estrutura e alvenaria de edifícios até 8 (oito) andares bem como demolições e
reformas de suas fachadas, quando da existência de mais de 4 (quatro) e até 12
(doze) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a colocação de
plataformas de proteção ao nível dos terceiros, sexto e nono andares.
Parágrafo único. As plataformas deverão ser
colocadas logo após a concretagem da laje do piso do pavimento imediatamente
superior, e retiradas somente quando iniciado o revestimento externo do
edifício.
Art. 135. Os andaimes de proteção deverão ser
executados com estrado horizontal de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de
largura mínima dotado de guarda-corpo, até a altura de 1,00m (um metro) e com
inclinação aproximada de 45º (quarenta e cinco graus).
Art. 136. Todo o perímetro dos edifícios – Vetado
– com mais de 12 (doze) pavimentos, deverá ser fechado com tela de arame
galvanizado nº 14 (quatorze) no mínimo e malha de 0,30m (trinta centímetros) no
máximo, ou material de resistência equivalente, do piso de 12º (décimo segundo)
até o último pavimento.
§ 1º A tela ou outro material equivalente deverá
ser colocada à distância mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) da face
externa do edifício e fixada às peças de madeira ou de ferro acoradas ao
edifício, mantendo-se ao nível de cada pavimento, plataformas de tábuas sobre
as referidas peças.
§ 2º A tela ou outro material equivalente deverá
ser colocada logo após a concretagem do piso imediatamente superior e retirada
somente quando iniciado o revestimento externo do edifício.
Art. 137. Nas construções de 3 (três) ou mais
pavimentos, executados no alinhamento do logradouro, deverá ser construída
plataforma sobre o passeio, limitada a altura mínima de 3,00m (três metros),
sem prejuízo das proteções previstas nos artigos anteriores.
Art.138. Concluída a estrutura do edifício,
poderão ser instalados andaimes mecânicos.
§ 1º Os andaimes de que tratam este artigo deverão
ser dotados de guarda corpo em todos os lados, livres até a altura de 1,20m (um
metro e vinte centímetros).
§ 2º Nas fachadas situadas no alinhamento da via
pública a utilização de andaimes mecânicos dependerá da colocação prévia de um
andaime de proteção com altura mínima de 2,50 (dois metros e cinquenta
centímetros) acima do passeio.
Art. 139. Em nenhuma hipótese as instalações de
tapumes e andaimes poderão prejudicar a arborização e iluminação pública a
visibilidade de placas de nomenclatura de ruas e de sinalização de trânsito,
bem como o funcionamento de equipamentos ou instalações de quaisquer serviços
de utilidade pública.
Seção III
Estabilidade e Fundações
Art. 140. Os projetos de estruturas, no que se
refere aos cálculos estáticos, às cargas admissíveis ou às condições de emprego
de materiais, obedecerão às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
Art. 141. Nenhuma construção poderá ser edificada
sobre o terreno úmido e pantanoso ou misturado com húmus ou substâncias
orgânicas.
Art. 142. As fundações não poderão invadir o leito
dos passeios e vias públicas.
Seção IV
Paredes
Art. 143. Os materiais de vedação das paredes
poderão ser de tijolo maciço de barro, de tijolo furado de barro, de bloco de
concreto, de concreto armado, de madeira, de chapa de fibro-cimento, de vibro
ou de concreto celular.
§ 1º Cada um dos materiais acima especificados
terão usos condicionados às execuções das medidas necessárias para
proporcionarem segurança, conforme térmico e acústico, higiene e durabilidade.
§ 2º As paredes de alvenaria de tijolos de barro
ou blocos de concreto nas edificações, terão as seguintes espessuras mínimas:
a) de 1 (um) tijolo para paredes externas;
b) de ½ (meio) tijolo para paredes divisórias
internas; e
c) de ¼ (um quarto) de tijolo (tijolo de espelho)
para paredes de armários, cabines de chuveiro ou paredes de meia altura ou de
simples vedação quando não suportarem cargas.
§ 3º As paredes de 1 (um) tijolo e de ½ (meio)
tijolo poderão suportar cargas quando forem construídas em tijolos maciços de
barro, em tijolos furados de barro, feitos para tal finalidade ou em blocos de
concreto, quando o edifício tiver no máximo 2 (dois) pavimentos.
§ 4º As paredes de tijolos furados comuns e as
demais quando não se enquadrarem no parágrafo 1º deste artigo, serão
consideradas apenas como elemento de vedação.
§ 5º As paredes internas de separação entre duas
unidades autónomas deverão ser construídas até a cobertura dos prédios na
espessura de 1 (um) tijolo, salvo em caso tecnicamente justificado, sujeito a aprovação
pela Prefeitura.
§ 6º Sempre que julgar necessário a Prefeitura
exigirá, por seu órgão competente, a comprovação da estabilidade das paredes.
Art. 144. A autorização, pelos órgãos competentes
da Prefeitura, para uso de paredes de outros materiais com elemento de vedação
dos edifícios, bem como a fixação da sua espessura, dependerá da comparação das
qualidades físicas dessas paredes com as de alvenaria de tijolos, especialmente
no que se refere ao isolamento térmico e acústico, bem como à capacidade de
resistência aos agentes atmosféricos em geral.
Art. 145. Serão toleradas paredes divisórias
deslocáveis, de materiais leves, tais como: madeira, plástico, vidro e outros
nos estabelecimentos e escritórios comerciais, para separação de seus diversos
setores.
Seção V
Construções de Madeiras
Art. 146. As edificações de madeira deverão
atender às seguintes exigências:
a) possuir, no máximo, dois pavimentos no total;
b) ter altura máxima de 10,00m (dez metros) de
edificação;
c) repousar sobre baldrame de alvenaria ou concreto
com altura mínima de 0,50m (cinquenta centímetros);
d) ser revestida com material impermeável as
paredes e pisos das instalações sanitárias e cozinhas; e
e) distar 0,50 (cinquenta centímetros) pelo menos,
das chaminés, estufas ou qualquer outra fontr de calor, todas as partes de
madeira.
Parágrafo único. Estão dispensadas de exigência do
item “c” as edificações de um só pavimento, cuja área não exceda a 12,00m²
(doze metros quadrados), e não sirva para habitação e os barracões de canteiros
de obras.
Art. 147. As paredes que separam, entre si,
habitações agrupadas deverão ser de alvenaria de tijolos ou de outro material
incombustível.
Seção VI
Serviços Complementares de Proteção
Art. 148. As paredes que estiverem em contato com
o solo deverão ser impermeabilizadas até a altura do piso térreo.
Art. 149. As paredes dos edifícios que servirem de
arrimo ao terreno natural ou a aterros deverão ter a face em contato com o
térreo, impermeabilizados até a altura de 0,50m (cinquenta centímetros), acima
do nível do terreno.
Art. 150. Os pisos de compartimento apoiados
diretamente sobre o solo deverão ser assentados sobre uma camada de concreto
impermeabilizada e de espessura mínima de 0,50m (cinquenta centímetros).
Art. 151. As paredes de prédios ou dependências e
os muros, não poderão arrimar terra de canteiros, jardins ou quintais, sem que
estejam revestidas e impermeabilizadas convenientemente, de modo a não permitir
a passagem de umidade para o lado oposto.
Art. 152. As impermeabilizações poderão ser
realizadas através de um dos seguintes processos:
a) camada de concreto simples;
b) concreto ou argamassa com solução de material
impermeabilizante;
c) pintura hidrófugas;
d) membranas ou revestimento de proteção;
e) impregnação asfáltica; e
f) outros meios previstos pela técnica de
construção.
§ 1º Além das especificações constantes deste
artigo, poderá ser realizado tratamento térmico ou impermeabilizante acústica,
conforme o caso.
§ 2º Os métodos de execução das impermeabilizações
serão utilizados de acordo com as normas prescritas pela ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
Art. 153. Junto às paredes externas dos edifícios,
deverá ser construída em toda sua extensão e a superfície do solo, uma faixa
impermeável com largura mínima de 0,20m (vinte centímetros) além da largura do
beiral da cobertura, sendo o mínimo de 0,50m (cinquenta centímetros).
Seção VII
Instalação Hidráulicas
Art. 154. É obrigatória a ligação da rede
domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quando as mesmas existirem em
frente à construção.
§ 1º Inexistindo rede de esgoto, será permitida a
existência de fossas sépticas, afastadas no mínimo 5,00m (cinco metros) da
divisa, devendo suas localizações garantir fácil acesso para limpeza.
§ 2º Em caso de não existência de rede de
distribuição de água, esta poderá ser obtida por meio de poços (com tampo),
perfurados em tartes mais altas em relação as fossas e delas afastadas no
mínimo 15,00m (quinze metros).
Art. 155. Todas as instalações hidráulicas das
construções deverão atender as normas previstas pelo DAE – Departamento de Água
e Esgoto do Município.
Seção VIII
Instalações Elétricas, Telefónicas e Pára-Raios
Art. 156. As instalações elétricas obedecerão às especificações
das concessionárias desse serviço público, podendo determinar medidas
especiais.
Art. 157. As instalações telefónicas obedecerão as
especificações das concessionárias desses serviços públicos.
Art. 158. Deverão ser dotados de para-raios:
a) os edifícios nos quais habitualmente se reúna
grande número de pessoas tais como: repartições públicas, igrejas, escolas,
quartéis, teatros, cinemas, grandes lojas e outros com essa característica;
b) os edifícios que contenham objetos de valor
especial, principalmente os científicos e artísticos;
c) as chaminés das fabricas, torres, campanários e
outras estruturas ou construções elevadas (edifícios/multi-familiares); e
d) os edifícios nos quais sejam fabricados ou
depositados materiais inflamáveis e explosivos, tais como: fábricas de
munições, artigos pirotécnicos, fosforos ou depósitos de munições, explosivos,
petróleo, e derivados, gasometros e outros que possuam essas características,
não importando o número de pessoas que trabalhem nesses edifícios.
Parágrafo único. A critério da autoridade
competente, por sua situação devidamente comprovadas estruturas ou edifícios,
poderão ser dispensados da instalação de para-raios, desde que exista um outro
ligado há menos de 1 (um) ano e numa distância inferior a 50,00m (cinquenta
metros)
Art. 159. Os demais edifícios não especificados
como os de residências, poderão ou não ser dotados de pára-raios, a critério
dos respectivos proprietários ou possuidor a qualquer título do imóvel.
Parágrafo único. As repartiçõs ou modificações que
venham afetar as instalações existentes, deverão ser executadas obedecendo às
condições estabelecidas neste Código.
TÍTULO IV
Conservação e Utilização das Edificações e Terrenos
CAPÍTULO I
Utilização e Conservação das Edificações Existentes
Seção I
Condições de Uso – Documentação
Art. 160. Para que as edificações possam ser
utilizadas, são exigidas as seguintes condições:
a) que as edificações e os seus compartimentos em
geral satisfaçam as exigências deste Código, tendo em vista a sua utilização; e
b) que as atividades previstas para edificações
sejam permitidas para os locais, face os mapas de zoneamento e as tabelas de
usos permitidos.
Art. 161. A utilização de um prédio para a
finalidade diferente daquela para qual foi construído, dependerá de autorização
da Prefeitura.
§ 1º A Prefeitura concederá a autorização de que
trata este artigo, quando os diversos compartimentos satisfizerem as novas
finalidades, devendo a utilização pretendida enquadrar-se aos mapas de
zoneamento.
§ 2º O fato de o mesmo local já ter sido utilizado
para fins iguais ou semelhantes ao pretendido, não gera direito para tal uso,
podendo a Prefeitura, a seu critério e com justificativa, conceder autorização
ao uso pretendido, desde que o mesmo tenha exigências iguais ou menores que o
anterior e não agrave as condições perante as normas em relação ao uso
anterior.
Art. 162. A alteração de uso de estabelecimentos
não residenciais poderá ser autorizada quando atender a legislação vigente.
§ 1º Os pedidos de abertura de estabelecimentos
não residenciais deverão conter os elementos necessários referentes ao edifício
e a natureza do uso pretendido que possibilitem a análise do mesmo.
§ 2º Sendo os elementos apresentados considerados
insuficientes, poderá a Prefeitura solicitar novos elementos esclarecedores,
tais como: projeto do imóvel devidamente aprovado, horários de trabalho, número
de operários e relação e localização de equipamentos ou outros que entender
convenientes.
Seção II
Estabelecimentos Industriais e Comerciais
Art. 163. A abertura de estabelecimentos
industriais e comerciais será autorizada pela Prefeitura quando, além das
exigências da legislação vigente, atender às seguintes condições:
a) a edificação ou compartimento deverá preencher
todas as exigências deste Código para a atividade prevista; e
b) o local da edificação ou compartimento deverá
estar situado em zona onde a atividade pretendida seja permitida.
Parágrafo único. O fato de no mesmo local já ter funcionado
estabelecimento com atividades iguais ou semelhantes, não gera direito para
abertura de novo estabelecimento.
Art. 164. Os pedidos de abertura de firmas
industriais ou comerciais deverão atender as exigências contidas nos parágrafos
do art. 160.
Seção III
Conservação de Edificações
Art. 165. Os proprietários ou possuidores a
qualquer título do imóvel são obrigados a conservar as edificações e
respectivas dependências em bom estado de estabilidade e higiêne, a fim de não
ser comprometida a segurança e a saúde de seus ocupantes, dos vizinhos e dos
transeuntes.
Art. 166. A conservação dos materiais e da pintura
das fachadas deverá ser feita de maneira a garantir o bom aspecto do edifício e
da via pública.
Art. 167. As reclamações dos proprietários do
possuidor a qualquer título do imóvel, contra danos ou distúrbios ocasionados
por um imóvel vizinho, somente serão considerados se relacionarem à aplicação
do presente Código.
Art. 168. Constatado o mau estado de conservação
de uma edificação, seu proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel
será notificado a proceder os serviços necessários dentro do prazo concedido
para a execução.
Parágrafo único. A notificação de que trata o
presente artigo deverá conter relação de todos os serviços a serem executados.
Art. 169. Não sendo atendida a notificação
prevista no artigo anterior, no prazo determinado, a Prefeitura interditarpa
até que sejam executados todos os serviços na mesma exigidos.
Art. 170. O não cumprimento das exigências previstas
na notificação de que trata o artigo 168 e seu parágrafo único, implicará em
que a Prefeitura, promova a interdição do edifício pelo meios legais.
Art. 171. Aos proprietários ou possuidores a
qualquer título de prédios em ruínas e desabitados será concedido um prazo,
mediante notificação, para a devida reforma, colocando-os de acordo com as
exigências previstas neste Código.
Parágrafo único. Findo o prazo fixado na
notificação e não executados os serviços ali previstos, deverá o proprietário
ou possuidor a qualquer título do imóvel, proceder à demolição do edifício.
Art. 172. Quando constatar, através de perícia
técnica, que o edifício oferece riscos de ruir, a repartição competente da
Prefeitura tomará as seguintes medidas:
a) interditará o edifício; e
b) notificará o proprietário ou possuidor a
qualquer título do imóvel a iniciar, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), os
serviços de consolidação ou de demolição.
Art. 173. Quando constatado perigo iminente de
desabamento, a Prefeitura solicitará da autoridade competente as providências
para a desocupação do edifício e executará os serviços necessários à sua
consolidação, ou à sua demolição, se necessária.
Parágrafo único. As despesas verificadas na
execução das medidas previstas neste artigo serão cobradas do proprietário ou
possuidor a qualquer título do imóvel, acrescidas de taxa de administração.
Art. 174. As normas deste Capítulo aplica-se
também aos edifícios em execução, com obras em andamento ou paralisadas.
Seção IV
Conservação de Terrenos
Art. 175. Todos os terrenos do Municipal deverão
ser:
a) mantidos limpos, livres de lixo, destritos,
entulhos ou qualquer material nocivo a vizinhança e à saúde pública, sendo
vedado o uso de fogo como expediente de limpeza;
b) drenados e aterrados quando pantanosos ou
alagadiços; e
c) fechados com seu alinhamento de frente, com muro
de alvenaria, com altura mínima de 0,60m (sessenta centímetros).
Parágrafo único. O muro de frente referido no item
“c”, deste artigo, deverá ser conservado livre de estragos e deterioriações.
Art. 176. Fica obrigada a construção de calçadas e
muros em imóveis edificados ou não, localizados em vias públicas pavimentadas
há mais de 2 (dois) anos.
§ 1º As calçadas deverão ser revestidas de mosaico
português, com desenhos de acordo com o padrão estabelecido pela Prefeitura ou
feito de concreto, a critério da Prefeitura e mantidos pelos respnsáveis sempre
limpos e desobstruídos;
§ 2º Ficará a cargo da Prefeitura a reconstrução
de muro ou calçada, total ou parcialmente, quando por ela danificados para a
execução de obras ou serviços públicos ou ocasionados pela arborização pública.
§ 3º Os terrenos situados nas esquinas das vias
públicas deverão ter o muro com altura máxima de 1,00m (um metro) e sobre o
mesmo deverá existir grade de qualquer tipo com visibilidade perfeita, com o
mínimo de 5,00m (cinco metros) a partir da esquina.
Art. 177. Consideram-se irregulares os muros ou
calçadas construídos ou reconstruídos em desacordo com as especificações
técnicas previstas neste Código.
Art. 178. A não execução da construção de muros ou
calçadas somente será admitida após verificação, constatação e manifestação por
escrito do órgão municipal competente, proferida em despacho a requerimento do interessado.
Art. 179. Para o cumprimento das obrigações
prevista nesta seção, os proprietários ou possuidores de imóvel a qualquer
título serão notificados por escrito, pelo correio, comprovada neste caso a
entrega por AR (Aviso de Recibo) ou por edital publicado pela imprensa local,
devendo constar o objeto da notificação.
Art. 180. O prazo para cumprimento das
notificações será de 60 (sessenta) dias para construção de muros e passeios; 30
(trinta) dias para reparos de muros e passeios e de 15 (quinze) dias para
limpeza de terreno, contados a partir do recebimento da notificação ou da data
da publicação, quando feita por edital.
Parágrafo único. A critério da Prefeitura, os
prazos previstos neste artigo, poderão ser prorrogados por uma única vez, por
igual período ao que constar da intimação, notificação ou edital desde que
solicitado por escrito e apresentado motivo relevante.
Seção V
Das Multas
Art. 181. O proprietário ou possuidor a qualquer
título do imóvel é o responsável pelo cumprimento das disposições deste Código,
sujeitos às penalidades aqui previstas, seja qual for a destinação e uso do
imóvel, mesmo em caso de acordos ou contratos existentes com terceiros.
Art. 182. Ficam os infratores dos dispositivos
previstos neste Título sujeitos às multas abaixo discriminadas, sem prejuízo de
outras exigências, obedecendo-se ao critério de Valores de Referência
estabelecido para a região do Estado de São Paulo e fixados por Decreto
Federal, nos termos da Lei Federal nº 6.205, de 29 de abril de 1.975:
a) de até 3 (três) Valores de Referência (VR) para
a falta de muro;
b) de até 2 (dois) Valores de Referência (VR) para
falta de calçada;
c) de até 1 (um) Valor de Referência (VR) para
falta de consercação;
d) de até 3 (três) Valores de Referência (VR) para
a falta de limpeza de terrenos; e
e) de até 2 (dois) Valores de Referência (VR) para
obstrução de calçadas.
§ 1º Para os efeitos deste Código consideram-se
como inexistentes o muro e calçada quando mais de um quinto de suas respectivas
áreas apresentarem-se em precárias condições, em ruínas ou mau estado de
conservação.
§ 2º Decorridos 15 (quinze) dias da imposição da
multa sem que o proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel tenha
sanado a infração cometida será ele considerado reincidente, sujeitando-se-à
multa em dobro do valor da primeira.
Art. 183. Quando o proprietário ou possuidor a
qualquer título do imóvel for autuado, poderá apresentar defesa junto ao órgão
da Prefeitura, dentro de 15 (quinze) dias do recebimento da autuação.
Parágrafo único. Não havendo recurso neste prazo
ou sendo o mesmo indeferido, o infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias para
pagar a multa.
Seção VI
Dos Serviços
Art. 184. Esgotados os prazos concedidos, os
serviços de limpeza de terrenos e a construção de muros e calçadas, poderão ser
executadas pela Prefeitura, que cobrará dos proprietários ou possuidores a
qualquer título do imóvel os respectivos custos acrescidos da taxa de
administração, de 20% (vinte por cento), sem prejuízo da multas aplicadas.
Art. 185. Concluído o serviço serão os
proprietários ou possuidores a qualquer título do imóvel notificados a efetuar
os respectivos pagamentos no prazo de 15 (quinze) dias, mencionando a
quantidade de serviços executados e o seu respectivos custo total, acrescido de
taxa de administração.
§ 1º A notificação será efetivada diretamente ao
proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel e quando ignorado seu
paradeiro a notificação será feita por edital publicada uma única vez na
imprensa local.
§ 2º Dentro do prazo referido neste artigo,
poderão os interessados reclamar contra inexatidões e irregularidades, a
requerimento.
§ 3º Findo o prazo sem que os interessados
apresentem reclamações ou decididas estas, será o débito inscrito na dívida
ativa.
Art. 186. A Prefeitura poderá determinar a
execução dos serviços por empresas particulares, observadas neste caso as
normas de licitação.
Seção VII
Das Águas Pluviais
Art. 187. As canalizações para escoamento de águas
pluviais e outras serão construídas sob o passeio.
Paragrafo único. Em imóveis não edificados a
Prefeitura Mediante solicitação do interessado, determinará a localização e
dimensão das canalizações para escoamento das águas.
Art. 188. As rampas dos passeios destinados à entrada
de veículos, bem como o chanframento e rebaixamento de guias observarão
especificações do órgão competente da Prefeitura e dependerão de licença
especial, sempre por requerimento.
Seção VIII
Dos Passeios
Art. 189. A declividade do passeio público, do
nível do alinhamento do muro para a sarjeta, deve ser limitada entre 3% (três
por cento) 5% (cinco por cento).
Art. 190. A máxima declividade permitida na
direção paralela ao alinhamento do muro é fixada em 13% (treze por cento).
Parágrafo único. Na hipótese de declividade
superior a 13% (treze por cento), será obrigatória a construção de degraus de
alvenaria ou concreto, revestidos com massa de cimento e areia – 1:3 (um para
três).
TÍTULO V
Dos Direitos e Deveres da Utilização das Vias Públicas
CAPÍTULO I
Logradouros Públicos, Avenidas e Ruas
Seção I
Emplacamento e Sinalização
Art. 191. A Prefeitura colocará em todas as
praças, ruas, avenidas e estradas municipais, placas de sinalização
indicativas:
a) de denominação oficial;
b) relativas ao trânsito; e
c) que possam facilitar e orientar o público.
Art. 192. Somente serão permitidas inscrições de
propaganda nas placas e sinalizações quando regulamentadas e autorizadas pela
Prefeitura.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a
Prefeitura poderá autorizar aos interessados a execução dos serviços desde que
aprovados o projeto e detalhes completos, inclusive localização das indicações
sem ónus para a municipalidade.
Art. 193. A danificação de qualquer maneira ou
circunstância da placas de nomenclatura das ruas ou de sinalizações referidas
no art. 191 terá pena de multa equivalente até 5 (cinco) Valores de Referência
(VR) e das demais cominações previstas na Lei Civil e Penal.
Seção II
Numeração Predial
Art. 194. A numeração dos prédios e terrenos é
obrigatória e privativa da Prefeitura e se comporá de números que representem a
distância em metros do ponto de origem das respectivas ruas ou adaptações, em
casos específicos.
Parágrafo único. Os números serão aproximados de
forma que o lado direito das ruas tenha números pares e do lado direito das
ruas tenha números pares e do lado esquerdo números ímpares.
Art. 195. É proibido alterar a numeração predial
oficial fornecida pela Prefeitura.
§ 1º A indicação da numeração predial deverá ser
instalada em todas as edificações, em local visível.
§ 2º A alteração da numeração oficial deverá ser
efetuada sempre que for solicitada pela Prefeitura.
Art. 196. Nos edifícios ou conjuntos que possuam
mais de uma unidade autónoma, além da numeração oficial, os proprietários
deverão numerar todas as unidades para identificá-las.
Seção III
Arborização de Logradouros Públicos
Art. 197. Compete à Prefeitura o projeto e
execução de arborização de praças, ruas, avenidas e estradas municipais.
§ 1º No caso de novos arruamentos a execução
poderá ser feita pelos interessados, obedecendo projeto aprovado pela
Prefeitura e sem ónus para a municipalidade.
§ 2º Em logradouros existentes, a execução da
arborização poderá ser feita por interessados, desde que não sejam obedecidas
as normas estabelecidas pela Prefeitura, com a respectiva autorização para
execução e, ainda, sempre sob orientação do órgão competente da municipalidade.
§ 3º É obrigatória a colocação de anéis protetores
para o plantio de árvores nos passeios público, sob responsabilidade do
proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel.
Art. 198. A remoção, poda ou sacrifício de árvores
das vias e logradouros públicos, somente serão feitos pela repartição
competente da Prefeitura, após verificada a necessidade de uma das medidas.
Art. 199. É expressamente proibida a utilização
das árvores das vias e logradouros públicos, para suporte ou apoio de objetos e
instalações de qualquer natureza ou finalidade.
Art. 200. A execução de obras em terrenos
particulares com as construções definitivas ou provisórias não devem danificar
a arborização existente.
Seção IV
Pavimentação – Obras nas Vias Públicas
Art. 201. Os serviços de pavimentação de ruas é
privativo da Prefeitura podendo ela, a seu critério, autorizar a execução por
terceiros.
Art. 202. A ninguém é permitido abrir ou levantar
o calçamento, proceder a escavação ou executar obras de qualquer natureza na
via pública sem prévia licença.
Parágrafo único. Fica sempre a cargo da Prefeitura
a recomposição da via pública correndo, porém, as despesas, por conta de quem
deu causa ao serviço.
Art. 203. A abertura de calçamento ou escavações
na parte central da cidade, deverá ser feita em horas previamente designadas
pelo órgão competente da Prefeitura.
Art. 204. Quando as valas abertas para qualquer
finalidade atravessarem os passeios, será colocada uma ponte provisória
garantindo o trânsito.
Art. 205. As concessionárias de serviços públicos,
empresas particulares e autarquias autorizadas a fazerem abertura no calçamento
ou escavações no leito das vias públicas, são obrigadas a colocar tabuletas
convenientemente dispostas, contendo aviso de trânsito interrompido ou
perigoso, assim como sinalização luminosa durante a noite.
Parágrafo único. A execução dos serviços e a
reposição das terras das valas obedecerão as determinações e especificações do
órgão competente da Prefeitura.
Art. 206. A abertura de calçamento ou quaisquer
obras nas vias públicas, quando autorizadas, deverão ser executas de modo que
não causem prejuízos às obras subterrâneas ou superficiais de transmissão de
energia elétrica, telefone, águas e esgotos, escoamento de águas pluviais e
outras.
Parágrafo único. As empresas particulares,
concessionárias de serviços públicos e autarquias, cujas instalações possam ser
atingidas por essas obras, deverão ser notificadas para acompanhá-las.
Art. 207. É proibida a preparação de argamassa
sobre o passeio público e vias públicas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se
aplica no caso de não haver condição ou espaço no terreno. Mediante autorização
da Prefeitura, a preparação da argamassa deverá ser feita sobre caixotes ou
plataformas de madeira e, ao final de cada jornada de serviço, deverão ser
recolhidos procedendo-se a limpeza e lavagem completa do local para eliminação
dos resíduos que estravasaram.
Seção V
Estradas Municipais
Art. 208. Não é permitido abrir, fechar, desviar
ou modificar estradas públicas sem prévia licença da Prefeitura.
Art. 209. É Vedada nas estradas municipais o trânsito de quaisquer veículos ou
emprego de qualquer meio de transporte que possam ocasionar danos às mesmas.
Parágrafo único. Justificada a necessidade, a
Prefeitura poderá poderá autorizar o trânsito de veículos de características
especiais.
Art. 210. A Prefeitura regulamentará o uso de
estradas municipais, fixando o tipo, dimensões, tonelagens e demais
características dos veículos, bem como a velocidade do tráfego, de acordo com
as condições técnicas de capacidade das respectivas estradas.
Art. 211. Aqueles que se utilizarem das estradas
municipais sem respeitar a regulamentação de que trata o artigo anterior
responderão pelos danos que causarem, sem prejuízo das multas a que tiverem
sujeitos.
TÍTULO VI
Condições Gerais na Urbanização de Áreas
CAPÍTULO I
Orientação para Planos e Arruamentos
Seção I
Perímetro Urbano
Art. 212. Os perímetros urbanos disciplinadores do
crescimento horizontal urbano são formados pelas seguintes áreas:
a) áreas do atual perímetro urbano – Lei
Municipal nº 1.345, de 21 de Junho de 1.979;
b) áreas dos loteamentos já aprovados ou cujos
planos deram entrada na Prefeitura antes da vigência deste Código e que estejam
fora do atual perímetro urbano referido na alínea “a”, com características e
dimensões urbanas de acordo com as Leis Municipais, Estaduais e Federais que
regulamentam loteamentos;
c) áreas remanescentes e adjacentes aos loteamentos
e perímetro urbano desde que, se loteadas, suas condições topográficas e
geográficas possibilitem a continuidade das vias de comunicação existentes ou
planejadas, e dos serviços de água e esgoto projetados ou a serem projetados
para o loteamento da região, segundo a previsão do crescimento horizontal
urbano do Município; e
d) áreas às rodovias e estradas pavimentadas ou
empregadas no plano de pavimentação Estadual ou Municipal , assim como
adjacentes aos leitos das ferrovias existentes dentro do Município, porém,
quando enquadradas dentro das previsões da extensão horizontal do crescimento
urbano.
Art. 213. Nos loteamentos ou regiões
caracterizadas como industriais poderão ser projetadas zonas residenciais de
alta densidade, estudando-se centros comerciais, educacionais e recreativos que
atendam as necessidades dos referidos núcleos residenciais, cabendo à
Prefeitura a determinação das respectivas diretrizes.
Art. 214. Toda superfície inscrita no perímetro
urbano criado por este Capítulo, caso loteada e o projeto protocolado na Prefeitura
após a vigência deste Código, ficará sujeita às exigências quanto ao zoneamento
e diretrizes especificadas pela municipalidade.
Art. 215. A delimitação do perímetro urbano poderá
ser revestida e modificada por lei, uma vez atendidas as exigências anteriormente
determinadas pela Administração Pública.
Seção II
Zonas Rurais
Art. 216. Toda superfície do município não
inscrita no perímetro disciplinador do crescimento horizontal urbano, será
incorporada à zona rural do Município.
Art. 217. Na zona rural do município somente serão
permitidos loteamentos com características para a recreação, agricultura,
avicultura, suinocultura e outras culturas que objetivem o abastecimento das
populações dos centros urbanos.
Art. 218. Os loteamentos residenciais somente
serão permitidos na zona rural, quando os mesmos possuírem condições que
satisfaçam uma povoação autónoma, de acordo com a Lei Federal nº 6.766/79.
Art. 219. Os loteamentos industriais dentro da
zona rural serão permitidos depois de devidamente regulamentados pela
Prefeitura.
CAPÍTULO II
Exigências, Condições e Classificações das Glebas a serem Loteadas ou
Arruadas
Seção I
Finalidade e Exigências dos Arruamentos e Loteamentos
Art. 220. Os planos de arruamentos e loteamentos
poderão ser destinados às seguintes finalidades:
a) residências;
b) industriais; e
c) recreação.
Art. 221. Os arruamentos e loteamentos,
constituídos por glebas inscritas no perímetro urbano, para que possam ser
aprovados, deverão satisfazer, preliminarmente, às seguintes condições:
a) ter ligação à via pública oficial;
b) oferecer condições topográficas tais que
permitam a sua ligação às redes de água e esgotos existentes ou planejadas,
ficando o loteador responsável pela ligação às redes, caso não exista;
c) obedecer a um traçado de ruas que permita
escoamento das águas pluviais pelas galerias e vias públicas existentes, no
caso delas não se escoarem diretamente pelos escoadouros naturais da cidade;
d) obedecer os traçados fixados pela Prefeitura em
relação às reservas de áreas para construção de obras e edifícios de interesse
público, instituições a critério da Administração Pública e áreas de
logradouros públicos;
e) obedecerão os traçados determinados pela
Prefeitura em relação às reservas de áreas para construção de futuras estações
parciais ou regionais para depuração de esgotos, de tratamento ou distribuição
de água, de acordo com o planejamento geral do Município;
f) obedecer traçados determinados pela Prefeitura
que objetivem as reservas de áreas para efetuação do represamento de águas que
formem açudes, lagos ou tanques necessários ao abastecimento de águas da região
ou criação de centros recreativos e esportivos planejados para a zona; e
g) obedecer os traçados fixados pela Prefeitura que
visem salvaguardar áreas florestadas ou incluídas em plano de reflorestamento
do município.
Parágrafo único. As doações de áreas previstas
pelas letras “d”, “e”, “f” e “g” serão computadas na porcentagem das
superfícies que os loteadores são obrigados a doar como espaço livre à
Prefeitura.
Seção II
Loteamentos Residenciais
Art. 222. Os loteamentos residenciais projetados,
para que possam ser aprovados, decerão satisfazer, além das condições
solicitadas anteriormente, mais as seguintes:
a) ter ligação fácil com a sede municipal, por via
pública oficial; e
b) ter situação ou topografia tais que permitam o
abastecimento de água potável, e o escoamento sanitário e pluvia do futuro
núcleo.
Seção III
Loteamentos de Recreação
Art. 223. Os loteamentos destinados a recreio
somente poderão ser aprovados desde que atendidas as exigências mínimas de
infra-estrutura, prevista na Lei Federal nº 6.766/79.
Seção IV
Loteamentos Industriais
Art. 224. Os loteamentos industriais somente
poderão ser aprovados quando a sua situação e demais condições satisfizerem os
seguintes requisitos:
a) não prejudiquem as zonas residenciais existentes
ou planos já aprovados;
b) oferecem possibilidades para despejos e
tratamento de resíduos industriais sem prejuízo da coletividade;
c) atenderem os demais requisitos do artigo 221;
Seção V
Condomínio Horizontal, Residencial e Industrial
Art. 225. Os projetos de condomínio horizontal,
residencial e industrial, para serem aprovados, deverão obedecer às seguintes
condições:
a) serem elaborados e encaminhados de acordo com as
disposições contidas neste Código;
b) apresentarem termo de compromisso, onde os
interessados se comprometam a executar todos os melhoramentos urbanos exigidos
por este Código. O prazo máximo para o início dos serviços referidos é de um
ano, contado da data da promulgação do decreto de aprovação de arruamento e
loteamento, caracterizando-se o início dos serviços pela abertura e nivelamento
das vias de circulação. O prazo máximo para o término dos serviços é de 2 (dois)
anos, contados da data de promulgação do decreto que aprovar os planos de
arruamento e loteamento;
c) assumir, os loteadores e administração das áreas
comuns, sob o regime de condomínio, com explícita definição das
responsabilidades administrativas;
d) tratar para efeitos administrativos e fiscais, a
área global do condomínio fechado como uma unidade;
e) considerar a administração do condomínio como
contribuinte do imposto de serviço, com responsabilidade tributária pelo
recolhimento de todos os impostos devidos pelo condomínio; e
f) assumir o condomínio, formalmente, a obrigação
de executar no loteamento todos os serviços que normalmente seriam de
responsabilidade da administração pública. Na omissão, por parte do condomínio,
na prestação desses serviços, a Administração Pública poderá assumí-los com as
seguintes consequências: cobrança de preços públicos para regularização dos
serviços de infra-estrutura do condomínio; perda de caráter de condomínio
fechado e pagamento de multa correspondente a 100% (cem por cento) do imposto
imobiliário devido no último exercício.
Art. 226. As áreas passíveis para implantação de
condomínio fechado residencial serão definidas com um mínimo de 30.000m²
(trinta mil metros quadrados) e dimensão máxima de 300 (trezentos metros),
permitida a interligação de sistema viário, definida nas diretrizes expedidas
pela Prefeitura, mediante requerimento do interessado.
Art. 227. Para os condomínios horizontais
industriais não haverá limite de área, devendo ser respeitadas as diretrizes
elaboradas pela Prefeitura.
Art. 228. Para aprovação dos projetos de
condomínio horizontal residencial ou industrial deverão ser apresentados, para
aprovação, os projetos das construções a serem executadas.
Seção VI
Exigências de Melhoramentos Públicos na Execução dos Loteamentos e
Arruamentos
Art. 229. Os interessados na abertura de novos
loteamentos e arruamentos ficarão ficarão sujeitos às seguintes exigências:
a) demarcação dos vértices de quadras e dos pontos
de curvas e pontos de tangencia das respectivas quadras com marcos de concreto;
b) demarcação no alinhamento das ruas e avenidas de
todas as frentes dos lotes, com marcos de concreto ou piquetes de madeira;
c) terraplanagem das quadras julgadas necessárias
para permitir o escoamento de águas pluvias;
d) terraplenagem das ruas e avenidas, em obediência
às exigências de rampas máximas, raios mínimos e de curvas verticais e
concordância e a execução dos abaulamentos das ruas e avenidas;
e) construção de galerias para a captação de águas
pluviais;
f) drenagem de terrenos pantanosos e algadiços;
g) canalização de cursos d’água julgada necessária
pela Prefeitura, para a perfeita conservação de ruas marginais;
h) construções de pontes, galerias ou bueiros que
ruas do loteamento venham exigir em consequência de seus traçados;
i) construção de rede de energia elétrica e
iluminação pública, conforme os padrões previstos pela Companhia Paulista de
Força e Luz; e
j) construção de rede de água e de esgoto, conforme
regulamento e padrões do Departamento de Água e Esgoto do Município.
Art. 230. Todos os serviços e requisitos exigidos
no artigo anterior serão executados e custeados pelos interessados ou
responsáveis pelo loteamento, sem ónus para a municipalidade e sempre de acordo
com as especificações da Administração Pública.
Art. 231. A Prefeitura fiscalizará à execução de
todas as obras especificadas e exigidas, vistoriando-as e aceitando-as quando
construídas de acordo com as suas determinações.
Art. 232. A Prefeitura deixará de receber quaisque
obras em desacordo com as especificações dos projetos aprovados.
Seção VII
Condições Gerais dos Projetos de Arruamentos e Loteamentos
Art. 233. O processo para a aprovação de
loteamento e arruamento deverá ser iniciado com a apresentação de planta de
situação da gleba a ser loteada ou arruada.
Parágrafo único. O departamento competente da
Prefeitura traçará, na planta apresentada, o arruamento, as áreas livres e
demais diretrizes.
Art. 234. O proprietário ou possuidor a qualquer
título do imóvel, deverá apresentar: projetos de arruamentos e loteamento que
constarão de plantas e perfis, com a descrição das ruas, avenidas, quadras,
passagens para pedestres, praças e outros logradouros e das vielas sanitárias;
projetos de rede de água e esgoto poderão ser elaborados pelo Departamento de
Água e Esgoto do Município.
Art. 235. Os projetos de arrumento e loteamento
obedecerão ao seguinte encaminhamento:
a) a Secretaria Municipal dos Negócios de Obras e
Viação confira os projetos, respectivas descrições, estabelecendo as
características do arruamento ou loteamento, fornecendo elementos para minuta
do Decreto de aprovação;
b) o Departamento de Água e Esgoto do Município
fará a conferência das descrições das vielas sanitárias;
c) aprovadas as plantas do arruamento ou
loteamento, será expedido o Decreto de aprovação, entregando-se ao
proprietário, nessa ocasião, as plantas aprovadas; e
d) as ruas, avenidas, praças e outros logradouros
públicos passarão para o património da Prefeitura, através de registro de
arruamento ou loteamento no cartório de registro imobiliário competente.
Art. 236. Os proprietários de loteamentos poderão
autorizar a Prefeitura a executar as obras de sua responsabilidade, mediante o
recolhimento aos cofres municipais das importâncias das despesas que as obras
acarretem, mais a taxa de administração devida, sendo que tal recolhimento
deverá ser feito numa das seguintes formas e respectivo contrato:
1 – em dinheiro, à vista ou a prazo, segundo o
critério da administração pública, sendo neste caso o prazo de 24 (vinte e
quatro) meses no máximo; e
2 – carta de fiança passada por estabelecimento
bancário a critério da Administração Pública.
Art. 237. Quando houver obras de execução adiável,
poderá ela ficar a cargo da Prefeitura e o pagamento de seu custo será feito
pelo proprietário ou possuidor a qualquer título do loteamento ou arruamento,
através de uma das formas previstas no artigo anterior.
Parágrafo único. Nos contratos para pagamento dos
serviços e obras a prazo, quer se trate de obras adiáveis ou não, os atos de
aprovação do loteamento ficarão suspensos se houver inadimplento por parte do
proprietário.
Art. 238. Este Código também se aplica aos
loteamentos ou arrumentos já aprovados, que não possuam as obras previstas
executadas.
Art. 239. O não atendimento pelo proprietário ou
possuidor a qualquer título do imóvel, no disposto neste Código, motivará, por
parte da Prefeitura, a retenção das plantas e alvarás, bem como a propositura
da competente ação judicial, visando o cumprimento da lei.
Art. 240. As margens dos córregos, rios e lagos,
naturais ou artificiais, constituirão logradouros públicos que deverão constar
nos projetos.
Art. 241. O ato que aprovar o projeto de
arruamento ou loteamento deverá estabelecer a sua finalidade, em termos de
zoneamento.
Art. 242. Sempre que a declividade das quadras
exceder a dois por cento (2%) no sentido de profundidade dos lotes, será
obrigatório o traçado de viela sanitária, para a passagem das canalizações de esgotos
sanitários e águas pluviais com largura mínima de 3,00m (três metros).
Art. 243. Poderá ser permitida a juízo da
Prefeitura, a abertura de viela ligando duas ruas com largura mínima de 4,00m
(quatro metros) destinadas ao trânsito de pedestres e canalização de esgotos
sanitários para águas pluviais.
Parágrafo único. É vedada a criação de lotes com
frente para as vielas de que trata este artigo, bem como a altura das saídas
para as mesmas.
Art. 244. Os planos de arruamento e loteamento
deverão ser executados para a totalidade da propriedade.
Parágrafo único. A aprovação dos planos de
arruamento e loteamento não obriga a sua total execução, que poderá ser
concretizada por partes, desde que devidamente autorizada pela Prefeitura.
Art. 245. Será obrigatória a abertura de rua
marginal a: córregos, rios, redes elétricas, estradas de ferro, auto-estradas
ou a qualquer outro obstáculo existente dentro da área a ser arruada ou
loteada.
Art. 246. Ao longo de rodovias e ferrovias, deverá
ser projetado o asfaltamento das marginais quando houver previsão de desvios,
rotatórias, estações ou outros elementos previstos e fixados no traçado das
diretrizes.
Art. 247. As quadras nos loteamentos ou
arruamentos residenciais terão extensão máxima de 180,00m (cento e oitenta
metros) e profundidade mínima de 40,00m (quarenta metros). Nos loteamentos ou
arruamentos industriais as quadras deverão ter extensão máxima de 300,00m
(trezentos metros) e profundidade mínima de 50,00m (cinquenta metros).
Art. 248. Os projetos de arruamento e loteamento
deverão ser apresentados com todos os elementos técnicos exigidos pela
Prefeitura para o completo esclarecimento do plano apresentado.
CAPÍTULO III
Especificações Técnicas para Ruas, Estradas e Espaços Livres
Seção I
Das Ruas
Art. 249. A abertura de ruas obedecerá as
seguintes condições técnicas:
I – a largura, que em qualquer caso obedecerá o
mínimo de 14,00m (quatorze metros), será fixada pela municipalidade, que
determinará também a sua secção transversal;
II – a declividade e a “grade” das ruas serão
fixadas pela Prefeitura de acordo com a natureza das mesmas e com as condições
topográficas de cada caso, de maneira a satisfazer as necessidades técnicas de
viação e escoamento de águas servidas e pluviais;
III – a Prefeitura determinará a abertura de ruas
de interesse geral da viação urbana até o limite de 20% (vinte por cento) da
área total da propriedade;
IV – as ruas de “cul-de-sac” terminarão em uma
praça que permita a inscrição de um círculo de 20,00m (vinte metros) de
diâmetro e não poderão ter comprimento superior a 100,00m (cem metros);
V – nos cortes e aterros, a diferença entre o nível
da rua e o da frente dos lotes não poderão exceder a 2,00m (dois metros).
Art. 250. Caberá a Prefeitura a determinação da largura
das ruas, quando estas forem prolongamentos das existentes.
§ 1º Quando se tratar de prolongamento de ruas
existentes de interesse do município, a Prefeitura poderá mediante acordo com o
proprietário ou possuidor a qualquer título do imóvel, proceder a abertura da
mesma.
§ 2º As ruas de largura inferior a 14,00m
(quatorze metros) somente serão prolongadas quando houver conveniência para o
traçado geral das ruas, sob aprovação prévia da Prefeitura.
Art. 251. O traçado das vias preferenciais de
circulação será determinado pela repartição competente da Prefeitura, na
definição das diretrizes dos projetos de arruamento e loteamento.
Seção II
Das Estradas
Art. 252. A abertura de estradas obedecerá às
seguintes condições técnicas:
I – as estradas municipais terão faixa de domínio
de largura mínima de 12,00m (doze metros) e a máxima de 15,00m (quinze metros);
II – a largura da estrada (leito carroçável) será
determinada pela Prefeitura de acordo com o fluxo previsto para cada caso, não
sendo inferior a 7,00m (sete metros); e
III – os projetos deverão fixar as condições de
utilização das estradas no que se refere ao tipo de veículos, acessos,
velocidade permitida e outros que se façam necessários.
Art. 253. Quando a necessidade determinar a existência
de faixa de domínio dos projetos, a área excedente será computada como espaço
livre.
Art. 254. A Prefeitura não oficializará nenhuma
estrada do município, sem que os proprietários ou possuidores a qualquer título
dos imóveis marginais procedam a doação das áreas necessárias à sua
regulamentação, de acordo com as determinações deste Código.
Seção III
Espaços Livres
Art. 255. Os planos de arruamento e loteamento
deverão obedecer reservas de áreas para espaços livres destinados a: parques,
jardins, parques infantis e demais logradouros ou serviços públicos.
Art. 256. A dimensão das áreas livres serão
fixadas de acordo com a superfície da propriedade a ser arruada ou loteada nas
proporções seguintes:
a) mínimo de 10% (dez por cento) para espaços
livres e mínimo de 5% (cinco por cento) de áreas institucionais para
loteamentos e arruamentos de qualquer finalidade; e
b) 20% (vinte por cento) quando se tratar de
arruamento ou loteamento residencial em área rural do município.
Art. 257. A Prefeitura determinará a localização
dos espaços livres e áreas institucionais na definição das diretrizes.
CAPÍTULO IV
Dimensão e Uso dos Lotes
Seção I
As Dimensões dos Lotes
Art. 258. As dimensões mínimas dos lotes nos
loteamentos residenciais deverão ser: 250,00m² (duzentos e cinquenta metros
quadrados) com frente mínima de 10,00m (dez metros).
Art. 259. A Prefeitura, considerando a localização
da área a ser loteada, poderá ficar dimensões mínimas superiores às constantes
no artigo anterior.
Art. 260. Nos loteamentos industriais, as quadras
deverão ter área mínima de 20.000,00m² (vinte mil metros quadrados) podendo ser
subdivididas em lotes de frente mínima de 20,00m (vinte metros) e profundidade
mínima de 50,00m (cinquenta metros).
Art. 261. Nos loteamentos de recreio os lotes
terão frente mínima de 20,00m (vinte metros) e área mínima de 1.000,00m² (um
mil metros quadrados).
Art. 262. Serão permitidas subdivisões de lotes
residenciais nas condições seguintes:
a) área mínima do sublote, 125,00m² (cento e vinte
e cinco metros quadrados);
b) testada mínima de 5,00m (cinco metros); e
c) construções residenciais tipo germinadas.
Parágrafo único. Será permitida a redução da área
de lotes residenciais para construção de conjuntos habitacionais de baixa renda
a critério da Prefeitura Municipal.
Art. 263. A subdivisão de lotes de esquina deverá
atender às seguintes condições:
a) área mínima do lote: 125,00m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados);
b) testada mínima: 10,00m (dez metros);
c) assegurar recuo mínimo de frente das construções
de 4,00m (quatro metros);
d) as construções poderão ter uso residencial e
comercial;
e) os projetos de duas construções isoladas em
lotes de esquina, somente serão aprovados mediante projeto de subdivisão do lote;
e
f) os projetos de subdivisão de lotes de esquina
serão subordinados à apreciação do D.A.E. (Departamento de Água e Esgoto),
durante o processo de aprovação pela Prefeitura, para verificação da existência
de rede de água e esgoto.
Parágrafo único. A não existência de rede de água
e esgoto implicará no indeferimento do processo de aprovação.
Art. 264. Serão permitidas subdivisões de lotes na
zona três (3) e quatro (4), sendo que os respectivos projetos de subdivisão de
lotes deverão ser apresentados juntamente com projeto de, no mínimo, uma das
partes a construírem além das exigências anteriores.
Seção II
Uso dos Lotes
Art. 265. Os lotes residenciais não poderão ter
mais de uma residência e as respectivas construções acessõrias, com as execuções
previstas neste Código.
Art. 266. A área total de construção não poderá
exceder a 80% (oitenta por cento) do lote.
Art. 267. Os lotes em loteamentos de recreio
poderão conter, além da residência principal, uma residência para zelador.
Parágrafo único. A área total das construções de
que trata este artigo não poderá ultrapassar 45% (quarenta e cinco por cento)
da área do lote.
Art. 268. A altura dos prédios deverá obedecer as
especificações de acordo com o zoneamento específico para cada uso.
Art. 269. Quanto ao uso, os lotes nas diversas
zonas deverão obedecer a listagem e tabela, anexa ao presente Código.
Seção III
Recuo das Construções em Novos Loteamentos e Arruamentos
Art. 270. Nos loteamentos residenciais e de
recreio aprovados com base neste Código, as construções obedecerão aos
seguintes recuos mínimos:
a) 4,00m (quatro metros) de frente;
b) terrenos de esquina: frente 4,00m (quatro
metros) e lateral 3,00m (três metros); e
c) demais recuos obedecerão ao disposto no Código
sanitário e demais disposições deste Código.
Art. 271. Nos arruamentos e loteamentos
industriais aprovados com base neste Código, as construções obedecerão aos
seguintes recuos mínimos:
a) 4,00m (quatro metros) de frente;
b) em lotes de esquina, recuo de frente 4,00m
(quatro metros) e lateral 4,00m (quatro metros); e
c) demais recuos obedecerão ao disposto no Código
sanitário e demais disposições deste Código.
CAPÍTULO V
Da Aprovação dos Loteamentos e Condomínios Horizontais
Seção I
Requisitos Básicos
Art. 272. Para abertura de vias públicas ou
loteamentos em áreas do município, deverão os interessados satisfazer os
seguintes requisitos, mediante requerimento:
I – prova de quitação de impostos;
II – planta altimétrica e planimétrica de toda a
propriedade em escala de 1:1000, contendo:
a) divisa das propriedades e confrontações;
b) ruas e estradas existentes, confinantes com a
propriedade ou que sirvam à mesma;
c) localização de marcos, sinais com referência de
Norte da planta do município;
d) acidentes físicos, construções, obras de arte,
canalizações ou linhas de transmissão existentes;
e) reservas florestais existentes; e
f) amarração às coordenadas geográficas do
município.
III – título de propriedade.
Seção II
Diretrizes
Art. 273. Mediante a documentação citada no artigo
anterior a Prefeitura determinará todas as diretrizes do traçado com base nos
artigos que fixam as condições gerais de urbanização de áreas.
Seção III
Projetos Definitivos
Art. 274. A aprovação de projetos definitivos deverão
ser solicitados mediante requerimento, com as seguintes exigências e
documentação:
a) o projeto definitivo obedecerá o traçado fixo
pela Prefeitura, quando da definição das diretrizes;
b) deverão ser apresentados projetos detalhados de
todas as obras exigidas pelo presente Código;
c) as glebas consideradas necessárias poderão ser
arruadas em consequência de obras públicas de água, esgoto, luz, transporte
coletivo, logradouros, edifícios públicos ou educacionais. Não havendo acordo
para a concretização de arruamento, a Prefeitura poderá promover a
desapropriação judicial da gleba executando, a seguir, por sua conta, o
arruamento e as obras públicas necessárias;
d) memorial descritivo;
e) minuta do contrato de compra e venda dos lotes;
f) cartas de intenção de doação das áreas públicas
e áreas de circulação, que passarão a integrar o patrimònio do município; e
g) aprovação dos seguintes orgãos públicos: CETESB
e Divisão Regional de Saúde.
Seção IV
Ato de Aprovação
Art. 275. A aprovação do plano definitivo será
feita por Decreto, promulgado pelo Prefeito Municipal, constando:
a) classificação do arruamento ou loteamento;
b) zoneamento do arruamento ou loteamento;
c) melhoramentos obrigatórios;
d) prazos de execução de todo o arruamento e melhoramentos;
e
e) condições especiais a que se submeter o plano.
Art. 276. O interessado deverá transferir mediante
escritura de doação sem qualquer ônus para o município, a propriedade das áreas
mencionadas na carta de intenção de doação.
Art. 277. Para a retirada do processo devidamente
aprovado pela Prefeitura, o interessado deverá recolher aos cofres públicos a
importância fixada pela respectiva taxa de aprovação.
Art. 278. A Prefeitura exigirá garantias para
execução de todos os serviços de infra-estrutura dos arruamentos e loteamentos
aprovados, serviços estes especificados no Decreto de aprovação definitiva.
TÍTULO VII
Zoneamento
CAPÍTULO I
Divisão do Município em Zonas
Seção I
Classificação das Zonas
Art. 279. Para todos os efeitos de aplicação deste
Código ficam definidas as zonas por ruas e eixo de ruas, conforme mapas anexos,
a saber:
Zona 01: central;
Zona 02: estritamente residencial;
Zona 03: residencial e comercial;
Zona 04: residencial, comercial e serviços;
Zona 05: mista comercial;
Zona 06: mista serviços;
Zona 07: industrial;
Zona 08: especial; e
Zona 09: rural.
CAPÍTULO II
Exigências Para as Edificações nas Zonas 01 – 02 – 03 – 04 – 05 – 06 –
07 – 08 – 09
Seção I
Quanto ao Uso
Art. 280. As edificações nas diversas zonas
deverão obedecer quanto ao uso, a listagem e tabela anexas ao presente Código.
Art. 281. A listagem de categoria de uso ficam
classificadas em:
1 – comércio local de alimentação;
2 – comércio local diversificado;
3 – comércio de consumo excepcional;
4 – comércio associado e diversões;
5 – comércio de centros intermediários;
6 – comércio de centros sub-regionais;
7 – comércio especializado para profissionais;
8 – comércio de material de grande porte;
9 – comércio e depósito de materiais em geral de
até 1.000 m² (um mil metros quadrados) de área construída;
10 – comércio atacadista;
11 – comércio de produtos perigosos;
12 – comércio de produtos agropecuários e
extrativos;
13 – serviços profissionais;
14 – serviços pessoais de saúde e higiene;
15 – serviços de educação;
16 – serviços sócio-culturais e de lazer;
17 – serviços de hospedagem;
18 – serviços de estúdio-laboratórios, oficinas;
19 – serviços de oficina para conservação,
manutenção, limpeza, reparos, recondicionamento e pequenas confecções;
20 – serviços de escritórios e negócios;
21 – serviços de diversões;
22 – serviços de arrendamento, distribuições e
guarda de bens imóveis;
23 – serviços especiais, empresas e transporte,
depósitos e armazéns;
24 – assistência social;
25 – cultos;
26 – administração e serviços públicos;
27 – transporte e comunicação;
28 – usos especiais;
29 – criação e abate de animais; e
30 – uso residencial.
CAPÍTULO III
Exigências Para as Construções de Edifícios na Zona I (Central)
Seção I
Quanto às Áreas
Art. 282. O terreno deverá ter testada mínima de
25,00m (vinte e cinco metros) e a ocupação máxima da construção será
determinada pelo índice de utilização e pelos recuos exigidos.
Art. 283. O índice máximo de
utilização do terreno será de 5 (cinco) vezes a sua área, não devendo ser
consideradas as áreas construídas de subsolo, caixas d’água, casa de máquinas e
barrilete.
Art. 283. O índice máximo de utilização do terreno
será de 5 (cinco) vezes a sua área, não devendo ser consideradas as áreas
construídas de subsolo, caixas d’água, casa de máquinas e barrilete. (Redação
dada pela Lei Municipal nº 1820, de 1.989)
Art. 284. O subsolo poderá ter ocupação de 100%
(cem por cento).
Seção II
Quanto aos Recuos
Art. 285. O recuo mínimo de frente deverá ser de
5,00m (cinco metros) para o pavimento térreo e pavimentos tipo.
Art. 286. Os recuos laterais e de fundo, espaços
livres abertos das duas extremidades ou uma delas (corredores) junto às divisas
do lote ou entre corpos edificados, deverão ter largura maior ou igual a H/6,
respeitando-se o mínimo de 5,00m (cinco metros), onde H representa diferença de
nível do piso do primeiro pavimento até a laje do último pavimento a ser
insolado, iluminado ou ventilado.
Art. 287. O subsolo para ser construído sem
considerar os recuos definidos no artigo anterior, deverá estar no mínimo com
60% (sessenta por cento) de seu volume abaixo do nível do passeio. A altura
máxima será de 1,00m (um metro) acima do passeio para a laje do teto do
subsolo.
Seção III
Quanto às Características Construtivas Gerais
Art. 288. São as seguintes as características
construtivas em geral:
a) a área máxima para mezanino, será de 1/3 (um
terço) da área do piso do compartimento principal;
b) o hall de elevador deverá possuir dimensão
frontal mínima de 2,00m (dois metros);
c) as jardineiras salientes deverão possuir área
máxima de 1,00m² (um metro quadrado) e circunscrever círculo de 0,60m (sessenta
centímetros) de diâmetro;
d) as jardineiras internas, com três lados fechados
e cobertos, serão consideradas como áreas construídas;
e) todo edifício deverá possuir local para
containet para lixo, de fácil acesso, devendo ser mantido em perfeitas condições
de higiene e limpeza;
f) o número mínimo de garagens deverá obedecer às
seguintes proporções:
- uma vaga por unidade autônoma até 80,00m²
(oitenta metros quadrados) de área útil;
- duas vagas por unidade autônoma de 80,00m²
(oitenta metros quadrados) de área útil total; e
- três vagas por unidade autônoma com área superior
a 200,00m² (duzentos metros quadrados) de área útil total;
g) as dimensões mínimas para as garagens serão de:
- largura útil: 2,10m (dois metros e dez
centímetros);
h) serão admitidas tolerâncias nas diferenças de
cotas na porcentagem de 5% (cinco por cento), não podendo ultrapassar a 20%
(vinte por cento) do número total de vagas;
i) a largura mínima para circulação e manobra de
veículos nas garagens será de:
- para vagas a 90º (noventa graus): 5,00m (cinco
metros);
- para vagas a 45º (quarenta e cinco graus): 4,00m
(quatro metros);
- para vagas a 30º (noventa graus): 3,00m (três
metros);
j) as rampas para acesso à via pública deverão
possuir inclinação máxima de 3% (três por cento) em um trecho de 5,00m (cinco
metros) como primeiro trecho a partir do alinhamento do terreno. Será permitido
o rebaixamento de guia em uma extensão máxima de 10,00m (dez metros), dentro
dos limites da testada do terreno;
k) serão permitidos balanços, desde que não
ultrapassem os recuos de H/6 com dimensão máxima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) e altura mínima do piso do terreno de 3,00m (três metros);
l) os elevadores deverão atender às seguintes
exigências:
- um elevador para cada 4 (quatro) unidades
autônomas do pavimento tipo, VETADO; e
- inclui-se nessa exigência o subsolo;
m) as escadas deverão possuir dimensão mínima do
piso e obedecer às exigências previstas no artigo 98, parágrafo 6º, letras “c”
e “d”, parágrafos 7º, 8º, 9º e 10, sendo que o número mínimo de degraus por
lance de escada deverá ser de 3 (três);
n) os áticos deverão possuir ocupação mínima de 50%
(cinquenta por cento) do pavimento tipo, com o uso definido para a área de
serviço, casa de máquinas, caixa d’água, refrigeração, sanitário e recreação;
o) serã permitida a iluminação ou ventilação de
dependências atrave´s da área de serviço por meio dos vãos livres, sem
esquadrias. Quando utilizados elementos vazados nos vãos de iluminação e
ventilação de áreas de serviço que, por sua vez, iluminem ou ventilem outros
cômodos, serão considerados no mínimo 2/3 (dois terços) do vão dotado de
elementos vazados, devendo o vão da área de serviço ter área mínima de 1,50m²
(um metro e cinquenta centímetros quadrados);
p) a ventilação mínima do subsolo deverá ser de 4%
(quatro por cento) da área do piso do mesmo.
CAPÍTULO IV
Exigências Para as Construções de Edifícios nas Zonas 03 (Residencial e
Comercial) e 04 (Residencial, Comercial e Serviços)
Seção I
Quanto às Áreas
Art. 289. O terreno deverá ter testada mínima de
20,00m (vinte metros) e a ocupação máxima da construção será determinada pelo
índice de utilização e pelos recuos exigidos.
Art. 290. O índice máximo de utilização do terreno
será de 1,5 (uma vez e meia) a área do mesmo, não devendo ser consideradas as
áreas construídas de subsolo, caixas d’água, casa de máquinas e barrilete.
Art. 291. O subsolo poderá ter ocupação de 100%
(cem por cento).
Art. 292. O número máximo de pavimentos será de 4
(quatro) incluindo-se o térreo.
Seção II
Quanto aos Recuos
Art. 293. O recuo mínimo de frente deverá ser de
4,00m (quatro metros) para pavimento térreo e pavimento tipo.
Art. 294. Os recuos laterais e de fundos, espaços
livres abertos às divisas do lote ou entre corpos edificados deverão ter
largura maior ou igual a H/6, respeitando-se o mínimo de 3,00m (três metros),
onde H representa a diferença do nível do piso do primeiro pavimento até a laje
do último pavimento a ser insolado, iluminado ou ventilado.
Art. 295. O subsolo para ser construído sem
considerar os recuos definidos nos artigos anteriores, deverá estar no mínimo
com 60% (sessenta por cento) de seu volume abaixo do nível do passeio. A altura
máxima será de 1,00m (um metro) acima do nível do passeio para a laje do teto
do subsolo.
Seção III
Quanto às Características Construtivas Gerais
Art. 296. Para as construções de edifícios com
altura máxima de 10,00m (dez metros) para acesso ao piso do quarto pavimento,
não será necessária a instalação de elevadores.
Art. 297. As demais exigências para as construções
nas zonas 03 e 04 deverão atender ao disposto na seção III do capítulo III.
CAPÍTULO V
Exigências Para Construções de Edifícios na Zona 05 (Mista Comercial)
Seção I
Quanto às Áreas
Art. 298. O terreno deverá ter testada mínima de
25,00m (vinte e cinco metros).
Art. 299. O índice máximo de utilização do terreno
será de 3 (três) vezes a área do mesmo, não podendo ser considerada as áreas
construídas de subsolo, caixas d’água, casa de máquinas e barrilete.
Art. 300. O subsolo poderá ter ocupação de 100%
(cem por cento).
Art. 301. O número máximo de pavimentos será de 8
(oito), incluindo-se o térreo.
Seção II
Quanto aos Recuos
Art. 302. O recuo mínimo de frente deverá ser de
4,00m (quatro metros) para pavimento térreo e pavimento tipo.
Art. 303. Os recuos laterais e de fundo, espaços
livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores), junto às
divisas dos lotes ou entre corpos edificados, deverão ter largura maior ou
igual a H/6, respeitando-se o mínimo de 3,00m (três metros), onde H representa
a diferença de nível do piso do primeiro pavimento até a laje do último
pavimento a ser insolado, iluminado ou ventilado.
Art. 304. O subsolo para ser construído sem
considerar os recuos definidos nos artigos anteriores, deverá estar no mínimo
com 60% (sessenta por cento) de seu volume abaixo do nível do passeio. A altura
máxima será de 1,00m (um metro) acima do nível do passeio para a laje do teto
do subsolo.
Seção III
Quanto às Características Construtivas Gerais
Art. 305. As exigências quanto às características
construtivas gerais da zona 05 deverão atender ao disposto na seção III, do
capítulo III.
CAPÍTULO VI
Exigências Para Edificações Para Diversos Usos Nas Zonas: 01, 02, 03,
04, 05, 06, 07, 08 e 09
Art. 306. Para as diversas zonas,
independentemente do uso das construções, serão permitidas edificações do
térreo mais dois pavimentos, desde que atendidas as seguintes exigências:
1 – área máxima de ocupação do terreno – 80%
(oitenta por cento);
2 – recuo mínimo de frente – 4,00m (quatro metros);
3 – recuo mínimo de lotes de esquina – frente:
4,00m (quatro metros); lateral: 3,00m (três metros);
4 – na curva deverá ser obedecido o mínimo de 2,00m
(dois metros) de recuo perpendicular ao ponto de tangência da curva;
5 – os recuos laterais e de fundos deverão obedecer
as exigências constantes do presente Código em relação à iluminação/ventilação;
6 – para ampliação e reformas de construções
existentes deverá ser obedecido o alinhamento existente, desde que tenha 60%
(sessenta por cento) da ocupação da quadra, em condições similares;
7 – não serão permitidas construções que não
atendam às especificações previstas neste Código;
8 – será permitido balanço máximo de 1,20m (um metro
e vinte centímetros) sobre os recuos, desde que respeitada a distância de 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros) do alinhamento do terreno;
9 – o pé direito mínimo sob os balanços será de
3,00m (três metros);
10 – serão permitidas construções de cobertura nos
recuos de frente às edificações residenciais ou comerciais, desde que atendam
às seguintes exigências:
a) ter cobertura de telha amianto ou metálica,
alumínio, fibra de vidro ou plástico;
b) ter a estrutura em madeira ou metálica;
c) possuir, no mínimo, dois lados abertos
totalmente;
d) não despejar águas pluviais sobre o passeio;
e) não cobrir janela e/ou vitral de dormitório ou
sanitário; e
f) VETADO.
Parágrafo único. Em caso passível de
desapropriação futura, não caberá à Prefeitura quaisquer ônus relativos às
construções das coberturas aqui definidas.
11 – será permitida guarita para segurança, com
área máxima de 5,00m² (cinco metros quadrados);
12 – para o estacionamento de veículos com uso de
estadia e/ou comércio deverá ser apresentado projeto para as edificações,
exigindo-se um sanitário masculino e um feminino, bem como lavatórios, devendo
obter aprovação da Divisão Regional de Saúde e matrícula no IAPAS; e
13 – os elementos móveis, sistema trailer,
destinados à comercialização de produtos alimentícios, serão ligados às redes
de água e esgoto e possuirão sanitários masculino e feminino e os ambulantes
terão reservatório próprio de água e para retenção da servida.
TÍTULO VIII
Disposições Finais
Art. 307. Ficam adotadas, no que couber, as
disposições contidas no Decreto Estadual nº 12.342, de 27 de setembro de 1978,
e alterações posteriores, bem como todas as leis e decretos federais e
estaduais, relativos à matéria contida neste Código.
Art. 308. As edificações,
construções, ampliações e reformas, mesmo as não regularizadas, VETADO, ficam
convalidades VETADO pelo município a pedido do proprietário e no prazo de 180
(cento e oitenta) dias da publicação desta lei.
Parágrafo único. Doravante, para todos os casos
enumerados no caput deste artigo, serão aplicados os dispositivos do presente
Código de Obras do município. (Revogado pela Lei
Municipal nº 1.790, de 1.988)
Art. 309. Os núcleos habitacionais localizados
além do perímetro urbano serão considerados como expansão urbana.
Art. 310. Esta lei entrará em vigor na data de sua
publicação.
Art. 311. Revogam-se as disposições em contrário,
em especial a Lei Municipal nº 914, de 10 de agosto de 1972.
Santa Bárbara d’Oeste, 30 de desembro de 1987.
José Maria de Araújo Júnior
Prefeito
Municipal
Quadro Anexo – refere-se ao artigo 116. Dispõe sobre a obrigatoriedade de
construção de rampas que permitam o acesso de deficientes físicos, e dá outras
providências.
USO COMERCIAL
Supermercados; e
Centro de Compras e Lojas de Departamentos com área
superior a 1.000 m².
SERVIÇOS
Associações Beneficentes;
Associações Culturais;
Associações Comunitárias de Vizinhanã;
Clubes Associativos, Recreativos e Esportivos;
Ambulatórios;
Bancos de Sangue;
Hospitais;
Casas de Saúde;
Maternidades;
Sanatórios;
Casas de Repouso;
Centros de Reabilitação;
Postos de Medicina Preventiva;
Prontos-Socorros;
Creches;
Asilos;
Orfanatos;
Pavilhões para Feiras de Amostras;
Espaços ou Edificações para Exposições;
Associações Culturais;
Museus;
Pinacotecas;
Bibliotecas;
Teatros;
Cinemas;
Auditórios para Convenções, Congressos e
Conferências;
Cursos Preparatórios para Escolas Superiores e
Madurezas;
Centros de Orientação Familiar;
Centros de Orientação Profissional;
Templos e demais locais de culto;
Ginásios de Esportes;
Estádios;
Hipódromos;
Velódromos;
Terminais de Ônibus Urbanos;
Terminais de Rodoviários Interurbanos;
Agências Telefônicas;
Agências de Correio; e
Hotéis.
USO INSTITUCIONAL
Estabelecimentos de Ensino Básico de 1º Grau;
Estabelecimentos de Ensino Pré-Primário;
Estabelecimentos de Ensino Técnico-Profissional;
Parques Infantis;
Colégios;
Faculdades;
Universidades;
Estabelecimentos de Administração Federal, Estadual
e Municipal;
Estabelecimentos Administrativos dos Orgãos
Públicos;
Administrações Regionais;
Agências de Orgãos de Previdência Social;
Organizações Associativas de Profissionais;
Sindicatos ou Organizações Similares do Trabalho; e
Delegacia de Polícia e prédio público em geral.
Quadro Anexo:
“Uma área de aproximadamente 103.000m² (cento e três
mil metros quadrados), conhecida como Lavromec, no Bairro Cabreúva, deste
município, que delimita com estrada municipal que margeia via férrea da Fepasa,
Ribeirão dos Roledos, Ruas Ipanema e Itaúna – Jardim Batagin, fica fazendo
parte da Zona 07 – Zona Industrial”.
LISTAGEM DE CATEGORIAS DE USO
Grupo 01 – Comércio Local
de Alimentação
01 – Açougue ou casa de
carne
02 – Armazém de secos e
molhados;
03 – Avícola – aves e
ovos
04 – Bar
05 – Botequim
06 – Confeitaria
07 – Doceria
08 – Empório
09 – Laticínios e frios
10 – Leiteria
11 – Mercearia
12 – Padaria
13 – Panificadora
14 – Pastifício
15 – Peixaria
16 – Quitanda
Grupo 02 – Comércio Local
Diversificado
17 – Armarinhos
18 – Bazar
19 – Farmácia
20 – Jornais e revistas
21 – Material fotográfico
22 – Adega
23 – Bomboniere
24 – Charutaria
25 – Drogaria
26 – Flores
(floricultura)
27 – Lanchonete
28 – Livraria
29 – Loterias (casas de)
30 – Papelaria
31 – Pastelaria
32 – Perfumaria ou
artigos de toucador
33 – Plantas naturais
(arbustos)
34 – Rotisserie
35 – Sorveteria
Grupo 03 – Comércio de
Consumo Excepcional
36 – Artesanato (artigos
de)
37 – Antiguidades
38 – Boutiques
39 – Delicatessen
40 – Design (lojas de
artigos)
41 – Especiaria
42 – Filatélica
43 – Folclore (artigos
de)
44 – Galeria de arte
45 – Importados (artigos)
46 – Moldura
47 – Móveis de arte
48 – Numismática
49 – Objetos de arte
50 – Quadros
51 – Souvenirs
52 – Tabacaria
Grupo 04 – Comércio de
Consumo Local ou Associados a Diversões
53 – Boate
54 – Café (casa de)
55 – Cantina
56 – Chá (casa de)
57 – Choperia
58 – Drinks (casa de)
59 – Pizzaria
60 – Restaurante
61 – Samba (casa de)
Grupo 05 – Comércio de
Centros Intermediários
62 – Aeromodelismo
63 – Alimentos para cães
e outros animais
64 – Ar condicionado
(equipamentos)
65 – Artefatos de metal
66 – Automóveis
(acessórios, bagageiros, baterias, faróis, peças, rádios)
67 – Aviamentos
68 – Balanças
69 – Balé (artigos para)
70 – Bebês (artigos para)
71 – Bijouterias
72 – Bolsas, malas e
pastas
73 – Bombas (em geral)
74 – Brinquedos
75 – Cabelereiros
(artigos para)
76 – Caça e pesca
77 – Calçados
78 – Camisaria
79 – Campismo (material)
80 – Centro de compras
81 – Cereais
82 – Chapéus
83 – Cintos
84 – Cofres
85 – Cooperativas de
consumo
86 – Cortinas e tapetes
87 – Couro (artigos de)
88 – Cristais
89 – Cutelaria
90 – Decoração (artigos
de)
91 – Departamentos (lojas
de)
92 – Discos e fitas
93 – Eletrodomésticos
(comércio)
94 – Esportivos e recreativos
(artigos de)
95 – Estofados (colchões)
96 – Ferragens
97 – Ferramentas
98 – Festas (artigos
para)
99 – Foto (artigos para)
100 – Infantis (artigos
para)
101 – Jardins (artigos
para)
102 – Joalheria
103 – Lingerie
104 – Lonas e toldos
105 – Louças porcelanas e
cristais
106 – Luminárias
107 – Luvas
108 – Magazines (lojas
de)
110 – Material de limpeza
111 – Material elétrico
112 – Meias
113 – Mercado
(abastecimento)
114 – Móveis
115 – Ótica e fotografia
116 – Perucas
117 – Presentes
118 – Relojoaria
119 – Roupas (vestuário)
120 – Roupas de cama,
mesa e banho
121 – Som (equipamentos
de som)
122 – Supermercados
123 – Tecidos
124 – Utensílios
domésticos
Grupo 06 – Comércio de
Centro Sub-Regional
125 – Adubos e outros materiais
agrícolas
126 – Animais domésticos
127 – Aquecedores
128 – Armas e munição
129 – Bicicletas
130 – Construção
(material e acabamentos)
131 – Cozinha (exposição)
132 – Fibras vegetais,
juta e sizal
133 – Fios têxteis
134 – Gelo (depósito)
135 – Instrumentos de
mecânica técnica e controle
136 – Instrumentos
musicais
137 – Jogos (artigos
para)
138 – Lentes de contato
139 – Máquinas e
equipamentos para comércio
140 – Máquinas e
equipamentos para serviços
141 – Materiais para
serviços de reparação e confecção
142 – Motocicletas
(agência)
143 – Motores de lancha
144 – Papel de parede
145 – Piscina (artigos)
146 – Religiosos
(artigos)
147 – Roupas
profissionais e de proteção
148 – Selas ou arreios
149 – Vidros
Grupo 07 – Comércio Especializado
para Profissionais
150 – Instrumentos
dentários
151 – Instrumentos
elétricos e eletrônicos
152 – Instrumentos
médicos
153 – Instrumentos de
precisão
154 – Mapas e impressos
especializados
155 – Máquinas e
equipamentos para escritório
156 – Máquinas e
equipamentos para profissionais liberais
157 – Material para
desenho e pintura
158 – Material médico e
cirúrgico
159 – Preparados químicos
de uso médico
160 – Preparados de uso
dentário
Grupo 08 – Comércio de
Material de Grande Porte
161 – Acessórios para
máquinas e instalações mecânicas
162 – Automóveis
(agência)
163 – Caminhões, ônibus e
tratores (acessórios, agência, peças)
164 – Concessionária de
veículos
165 – Equipamentos para
combater fogo
166 – Ferro para
construção
167 – Máquinas e
equipamentos para agricultura
168 – Máquinas e
equipamentos para indústria
169 – Pequenos aviões
170 – Trailers e outros
veículos não motorizados
Grupo 09 – Comércio e
Depósito de Material em Geral (até 1.000m² de área construída)
171 – Artefatos para
construção em barro cozido
172 – Artefatos para
construção em cimento
173 – Artefatos para
construção em concreto
174 – Artefatos para
construção em madeira
175 – Artefatos para
construção em plástico
176 – Artefatos em
madeira aparelhada
177 – Bebidas (depósitos
e distribuidoras)
178 – Ferro velho
179 – Garrafas e outros
recipientes
180 – Metais e ligas
metálicas
181 – Sucata
Grupo 10 – Comércio
Atacadista
182 – Alimentação em
geral
Grupo 11 – Comércio de
Produtos Perigosos
183 – Álcool
184 – Carvão
185 – Combustível
186 – Gás engarrafado
187
–Inseticida
188 –
Lubrificantes e Graxas
189 – Papel
190 – Pneus
191- Produtos
químicos (agrotóxicos} – Defensivos Agrícolas
192 – Resinas
e Gomas
193 – Tintas
e Vernizes
Grupo 12 –
Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos de Grande Porte
194 – Algodão
195 –
Borracha Natural
196 – Carvão
Mineral
197 – Carvão
Vegetal
198 – Chifres
e Ossos
199 – Couros
Cru e Peles
200 – Fenos e
Forragens
201 – Fibras Vegetais,
Juta e Sizal
202 – Gado
(bovino, eqüino, suíno)
203 – Goma
Vegetal
204 – Lenha
205 – Madeira
Bruta
206 –
Produtos e resíduos de Origem Animal
207
–Sementes, Grãos e Fruto ( para extração de óleo)
208 – Tabaco
209 – Curtume
Grupo 13 – Serviços Profissionais
210 –
Ateliers (Prof., Autônomos, liberais e qualificados)
211 –
Escritórios
212
–Consultórios
Grupo 14 – Serviços Pessoais, de Saúde
e Higiene
213 – Banhos,
Duchas e Saunas
214 –
Barbearia
215 –
Cabeleireiros
216 – Fisioterapia
e Hidroterapia
217 –
Institutos de Beleza
218-
Manicures
219 –
Massagens
220 –
Pedicuros e Calistas
221-
Tratamento e Limpeza de Pele
222 –
Abreugrafia
223 –
Ambulatórios
224 – Bancos
de Sangue
225 – Centros
de Reabilitação
226 –
Clinicas Dentárias
227 –
Clinicas Médicas
228 –
Clinicas de Repouso
229 –
Clinicas Veterinárias
230 –
Eletropetapia ou Radioterapia (eletricidade médica)
231 –
Hospital Veterinário
232 –
Institutos Psicotécnicos
233 –
Laboratórios de Analises Clinicas
234 –
Orientação Vocacional
235 – Postos
de Medicina Preventiva
236 – Pronto
Socorro
237 – Raio X
238 –Centro
de Saúde
239 – Posto
de Puericultura
240 - Posto
de Vacinação
241 –
Hospital
242 –
Maternidade
243 –
Sanatório
244 – Academia
de Ginástica e Esporte
245 –
Auto-escola
246 –
Datilografia (escola)
247 – Escola
de Arte
248 – Escolas
Domesticas
249 – Escolas
de Dança e Música
250 – Escola
de Ioga
251 – Curso
de Aprendizagem Profissional (Téc. Ind. Com.)
252 – Cursos
de Aviação e Navegação
253 – Curso
de Cabeleireiro e Barbeiro
254 – Curso
de Correspondência
255- Curso de
Línguas
256 – Curso
Preparatório para Escolas Superiores, Militares e Madurezas
257 – Ensino
Básico de Primeiro Grau
258 - Ensino
Básico de Segundo Grau
259 –ensino
Pré-Primário
260 – Ensino
Técnico Profissional
261 – Escola
Maternal
262 – Jardim
da Infância
263 – Parque
Infantil (com recreação orientada)
264 – Colégio
265 –
Colégio-Internato
266 – Curso
de Pós Graduação
267 –
Faculdade
268 –
Universidade
Grupo 16 – Serviços Sócio-Culturais e
de Lazer
269 –
Associações Beneficentes
270-
Associações Culturais
271 –
associações Comunitárias de Vizinhança
272 –
Associações Científicas
273 –
Organizações Associativas de Profissionais
274 –
Organizações ou Sindicatos Similares do Trabalho
275 –
Anfiteatros
276 – Áreas
de Recreação Infantil
277 – Clubes
Associativos, Recreativos e Esportivos
278 –
Piscinas
279 – Quadras
de Esportes
280 – Salões
de Esportes
281 – Aquário
282 –
Biblioteca
283 – Campo
de Esportes
284 – Cinema
285 –
Cinemateca
286 – Espaço
ou Edificações para Exposição
287 -
Filmoteca
288 – Ginásio
de Esportes
289 – Hípica
290 – Museus
291 –
Pinacoteca
292 –
Planetário
293 – Teatros
294 – Arenas
295 –
Autódromos
296 – Estádio
297 –
Hipódromo
298 –
Pavilhões para Feiras e Amostras
299 –
Velódromo
Grupo 17 – Serviços de Hospedagem
300 – Hotéis
301 – Motéis
302 – Pensões
Grupo 18 – Serviços de Estúdio,
Laboratórios, Oficinas e Oficinas Técnicas
303 –
Alfaiataria
304 –
Amoladores
305 –
Análises Técnicas
306 –
Aparelhos Eletrodomésticos Portáteis (reparos)
307 – Bolsas,
Malas e Pastas (reparos)
308 –
Bordados
309 –Calçados
(reparos)
310 –
Calçados sob Medida
311 –
Camiseiros
312 –
Carimbos
313 –
Cerzidores
314 – Chapéus
(reparo)
315 –
Chaveiros (reparo de chaves e fechadura)
316 –
Colchoarias
317 –
Controle Tecnológico
318
–Copiadoras
319
–Costureiras
320 –
Cutelaria (reparos)
321 –
Eletricistas
322 –
Encanadores
323 –
Encadernadores
324 –
Engraxatarias
325 –
Estofados
326 –
Estúdios Fotográficos
327 –
Estúdios de Reparação de Obras e Objetos de Arte
328 –
Fotocópias
329 –
Fotografias
330 –
Gravação de Filmes
331 –
Gravação de Som
332 – Guarda
Chuvas (reparo)
333 –
Instrumentos Científicos (reparos)
334 –
Instrumentos de engenharia (consertos)
335 – Jóias e
Relógios (reparos)
336
–Lavanderias e Tinturarias não Industrial
337
–Linotipia
338 –
Lustradores
339 –
Máquinas Fotográficas (reparos)
340 –
Microfilmagem
341 –
Moldureiros
342 – Ótica
(oficina de_
343 –
Ouriversaria e Gravação
344 –
Plisses, Ponto Jour, Cobertura de Botões
345 – Rádio
(consertos)
346 –
Reformas de Peles
347 – Tapetes
348 –
Passadeiras e Cortinas
349 –
Vidraceiros
Grupo 19 – Serviços de Oficinas para
Conservação, Manutenção, Limpeza, Reparos, Recondicionamentos e Pequenas
Confecções
350 –
Aquecedores
351 – Ar
Condicionado
352 –
Armeiros
353 –
Artefatos de Metal
354 –
Automóveis e Veículos Motorizados
355 –
Balanças
356 – Barcos
357 –
Brinquedos
358 –
Bicicletas
359 –
Carpinteiros
360 –
Clicheria
361 –
Compressores
362 –
Dourações
363 –
Elétricos (aparelhos)
364 –
Embalagens
365 –
Rotulagem e Encaixotamento
366 –
Entalhadores
367 –
Equipamentos Domésticos
368 –
Equipamentos Profissionais
369 –
Extintores
370 –
Ferreiros
371 –
Fotolito
372 –
Funilaria e Pintura
373 –
Galvanoplastia
374 –
Instrumentos Musicais
375 –
Laqueadores
376 – Litografia
377 –
Magnetistas
378 –
Máquinas em Geral
379 –
Marcenarias
380 –
Marmorarias
381 –
Mecânicos
382 – Motores
383 – Móveis
384 – Ônibus
385 – Pianos
386 – Pintura
de Placas e Cartazes
387 – Pintura
de Móveis
388 –
Serralheria
389 –
Soldagens
390 –
Talheres e Pratarias
391 –
Tanoaria
392 –
Taxidermista
393 –
Tipografia
394 –
Torneadores
395 –
Vidraçaria
Grupo 20 – Serviços de Escritórios e
Negócios
396 –
Assessoria Fiscal e Tributária
397 –
Assessoria de Importação e Exportação
398 – Ações e
Valores Imobiliários
399 –
Administração (bens, negócios, consórcios de fundo mútuo)
400 –
Administradores de Imóveis
401 –
Agências de Anúncios em Jornais
402 –
Agências Bancárias
403 – Agências
de casamento
404 –
Agências de Capitalização
405 -
Agências de Cobrança
406- Agências
de Empregos e Mao de Obra Temporária
407 -
Agências de Informações e Centros de Informações
408 -
Agências de Passagens
409 -Agências
de Propaganda
410 –
Agências de Turismo
411 -
Agências Noticiadoras
412 – Análise
de Mercado
413 –
Auditores e Peritos
414 –
Avaliadores
415 – Aviação
(companhia)
416 – Caixas
Beneficentes
417 – Câmbio
(estabelecimento)
418 –
Construção por Administração (empreiteiras)
419 –
Consultoria
420 –
Cooperativa de Produção (escritório)
421 –
Carteira de Saúde
422 –
Cartório de Notas e Protestos
423 –
Cartório de Registros Civis
424 –
Despachantes
425 –
Detetives (agência)
426 –
Distribuidora de Títulos e Valores
427 –
Editores de Livros
428 – Jornais
e Revistas (administração e redação)
429 – Empresa
de Incentivos Fiscais
430 –
Escritórios Representativos ou Administrativos de Indústria e Prestação de
Serviços
431 –
Empresas de Seguros em Geral
432 –
Incorporadores
433 – Marcas
e Patentes
434 –
Mensageiros ou Entregas de Encomendas
435 –
Organizações de Congresso e Feiras
436 –
Pesquisa de Mercado
437 –Processo
de Dados
438 –
Promoção de Vendas
439 – Recados
Telefônicos
440 –
Tabeliões
441 –
Vigilância
Grupo 21 – Serviços de Diversões
442 –
Auto-Cine e Drive - in
443 – Buffet
(salão de)
444 –
Diversões Eletrônicas
445 – Circos
e Parques de Diversões
446 – Jogos
(casa de)
447 – Salão
de Festas, Bailes (arrendamentos)
448 – Tiro ao
Alvo
449 –
Bilhares
450 – Boches
451 – Pebolim
Grupo 22 – Serviços de Arrendamento,
Distribuição e Guarda de Bons Móveis
452 – Aluguel
de Caminhões
453 – Aluguel
de Equipamentos de Som
454 – Aluguel
e Distribuição de Filmes
455 – Aluguel
de Louças
456 – Aluguel
de Móveis
457 – Aluguel
de Toalhas
458 – Aluguel
de Veículos
459 – Aluguel
de Vestimentas
460 –
Arrendamento de Máquinas e Equipamentos
461 –
Depósito de Madeiras e Equipamentos de Empresas de Prestação de Serviços
462 – Distribuição
de Jornais
463 –
Estacionamentos
464 – Fiel
Depositário
465 – Guarda
Móveis e Outros Bens
Grupo 23 – Serviços Especiais/Empresas
de Transportes, Depósitos e Armazenagens
466 – Aluguel
de Guindastes e Gruas
467 –
Depósitos de Materiais e Equipamentos de Empresas Construtoras e Afins
468 –
Depósitos de resíduos Industriais
469 –
Empresas de Mudanças
470 –
Garagens de Frotas de Caminhões
471 –
garagens de Frotas de Táxis
472 –
Garagens de Ônibus
473 –
Garagens de Tratores e Máquinas Afins
Grupo 24 – Assistência Social
474 – Creches
475 – Asilos
476 –
Orfanatos
477 – Centro
de Orientação Familiar
478 – Centro
de Orientação Profissional
479 – Centro de Reintegração Social
480 – Centro de Assistência à
Colonização e Migração.
Grupo 25 – Culto
481-
Conventos
482 – Igrejas
483 – Locais
de Cultos
484 –
Mosteiros
485 –
Seminários
486 – Templos
Grupo 26 – Administração e serviço de
atendimento público
487 –
Administração Regional
488 – Agencia
de Órgão da Previdência Social
489 – Corpo
de Bombeiros
490 -
Delegacia de Ensino
491 –
Delegacia de Polícia
492 –
Estabelecimentos Administrativos de Órgãos Públicos
493 –
Funerária
494 – Junta
de Alistamento Eleitoral
495- Junta de
Alistamento Militar
496 – Posto
de Identificação e Documentação
497 –Vara
Distrital
498 –
Administração Federal, Estadual e Municipal
499 – Cada de
Detenção
500 – Central
de Polícia
501 –
Institutos Correcionais
502 – Juizado
de Menores
503 –
Penitenciárias
504 – Posto
Policial
Grupo 27 – Transporte e Comunicação
505 – Estação
de Transmissão Telegráfica
506 – Estação
de Difusão por Rádio
507 –
Terminal de Ônibus Urbano
508- Agência
Telefônica
509 – Agência
de Correio
Grupo 28 – Usos Especiais
510 –
Aeroportos
511 – Base
Aérea Militar
512 – Base de
Treinamento Militar
513 – Canais
de Distribuição para Irrigação
514 –
Cemitérios
515 –
Estações de Telecomunicações
516 –
Ferrovias
517 –
Heliportos
518 – Jardim
Botânico
519 – Jardim
Zoológico
520 –
Quartéis
521 – Raiz
Olímpica
522 –
Represas
523 –
Reservas Florestais (não comercial)
524 –
Sanitário Público
525 – Torre
de Telecomunicações
526 – Usina
Elétrica
527 – Usina
de Gás
528 - Usina
de Incineração
529 – Usina
de Tratamento de resíduos
Grupo 29 – Criação e Abate de Animais
530 – Granja
531 – Canil
532 – Haras
533 – Abate
de Animais
Grupo 30 – Uso Residencial
534 –
Residências
SANTA
BÁRBARA D”OESTE
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